Ciclistas agradecem a ação da Polícia Civil no caso Cláudia Loureiro

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Instituição elucidou com celeridade o atropelamento que vitimou a ciclista, no último dia 17 de abril, na BR-316

Na noite de quinta-feira (13), cerca de 50 ciclistas foram até a sede da Divisão de Homicídios (DH), em Belém, para agradecer a atuação da Polícia Civil na elucidação do atropelamento que vitimou a ciclista Cláudia Loureiro. O crime aconteceu no dia 17 de abril, na BR-316.

Durante o gesto de agradecimento, amigos de Cláudia deram os parabéns à instituição pela celeridade no caso. A iniciativa veio após a PC-PA deflagrar a operação “Duas Rodas”, que prendeu em Castanhal, nordeste paraense, os dois condutores que tiveram ligação direta com o atropelamento da ciclista Cláudia Loureiro. Ambos foram detidos em suas respectivas residências, no centro da cidade, por volta de 6h, e foram conduzidos para a sede da DH, na capital. Além das prisões, os agentes da PC cumpriram três mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos documentos e celulares.

Para o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, esse gesto é mais um reconhecimento da população diante do trabalho da PC. “Nós atuamos diuturnamente na elucidação deste crime que chamou a atenção pela crueldade e imprudência dos motoristas que, alcoolizados, disputavam ‘racha’ em uma rodovia federal. Nós avocamos para a Divisão de Homicídios (DH) e, quinta (13), cumprimos com êxito a prisão e busca e apreensão contra os dois autores da morte da ciclista Cláudia”, enfatizou Resende.

Investigações – De acordo com as investigações, os dois homens participavam de um “racha” na rodovia federal. A ação ocorreu após ambos terem consumido bebida alcoólica em um posto de combustíveis, às margens da BR. Câmeras de monitoramento serviram como parte do inquérito investigativo instaurado pela Polícia Civil. A perícia do Instituto Médico Legal comprovou que, no momento do acidente, o veículo de luxo, que atingiu a ciclista, trafegava a cerca de 140 km por hora – na via, o limite permitido é 80 km. O corpo da vítima foi arremessado à 40 metros do local da batida fatal.

Acidente – A ciclista Cláudia Loureiro, de 37 anos, estava praticando ciclismo junto de amigos, por volta de 3 horas da manhã, quando foi atingida. Os condutores responsáveis pelo fato não prestaram socorro e, de acordo com as investigações, um dos acusados retornou ao local se passando por transeunte. Na oportunidade, o mesmo perguntou aos colegas de Cláudia o que havia acontecido e pediu para não chamar a polícia.

“Nós conseguimos identificar que o depoimento dos suspeitos foi totalmente contraditório. Com as imagens, nós percebemos que se tratava de um ‘racha’. É mais uma resposta da Polícia Civil de modo eficaz, eficiente e de modo célere. Essa foi uma ação conjunta da Divisão de Homicídios (DH), da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), do Instituto Médico Legal (CPC), bem como do Poder Judiciário e do Ministério Público de Castanhal”, disse o titular da Divisão de Homicídios, delegado Cláudio Galeno.

Ainda em abril, a Polícia Civil de Castanhal apreendeu o veículo que causou a morte. O carro esportivo passou por perícia e continua apreendido. Os acusados foram interrogados e ficaram à disposição da justiça paraense.

Agência Pará

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