Cuba rechaça ameaça dos EUA à segurança nacional

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O chefe de Estado do país caribenho acusa os Estados Unidos de financiar a desestabilização política de Cuba

As declarações do chefe de Estado se opõem aos objetivos dos Estados Unidos, lideradas por Juan González, o principal agente político do presidente dos Estados Unidos no país.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, disse que o governo dos Estados Unidos (EUA) quer mais uma vez comprometer a segurança nacional, aplicando sanções contra o país, se o governo e a população cubana impedir as manifestações convocadas para novembro.

“O império julga que haverá impunidade para as pessoas que estão conspirando contra Cuba, e ameaça com mais restrições. Que orgulho, arrogância e frustração do império. Vocês receberão uma resposta digna de nosso povo”, avalia o presidente cubano, que visita  todo o território cubano, um dos objetivos de sua política de governo.

Ao enfatizar a soberania de Cuba, o também primeiro-secretário do Partido Comunista, destacou que quando “fala o Governo dos Estados Unidos, fala aquele que financia e organiza o esquema desestabilizador, que agrega a todo pequeno grupo ou instituição – através de dólares – contribui com uma iniciativa contra a revolução ”.
Essas declarações do presidente cubano são uma resposta aos interesses escusos dos Estados Unidos para o país, lideradas por Juan González, principal assessor do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre assuntos relacionados a América Latina. González prometeu novas sanções contra Cuba, cujo bloqueio econômico americano já dura mais de seis décadas.

Juan González declarou que “as pessoas que violam os direitos fundamentais e universais do povo cubano são algo a que deixamos bem claro que temos toda a intenção de responder”, em um contexto em que os Estados Unidos justificaram a intervenção militar como “ajuda humanitária”.

Os protestos convocados para 15 de novembro tem sua origem nos protestos de 11 de julho, onde participaram pessoas que se mobilizaram influenciadas pela política hostil dos Estados Unidos contra Cuba.

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