Eles jogam futebol: Itália vence a Espanha nos pênaltis e está na final da Eurocopa

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
A semifinal entre italianos e espanhóis foi de tirar o fôlego. 1 a 1 durante dos 90 minutos. Empate sem gols na prorrogação. Nos cruéis pênaltis, Itália 4 a 2. Espera por Inglaterra ou Dinamarca

Para chegar na semifinal, a Itália bateu a favorita ao título, a Bélgica por 2 x 1, e faz uma boa campanha até aqui, se classificou em primeiro e vem jogando bem. Pela semifinal, bateu a Espanha nos pênaltis. 

Foi uma semifinal de Eurocopa espetacular, do mais alto nível. Itália e Espanha deram uma aula de futebol moderno, intensidade, toque de bola, vibração, marcação sob pressão. Empataram em 1 a 1, nos noventa minutos. Na prorrogação, nenhum gol. 

E tiveram de vir os cruéis pênaltis para decidir o finalista, que enfrentará Inglaterra ou Dinamarca.

Simón defendeu o pênalti mal cobrado de Locatelli. Olmo veio em seguida bateu longe do gol, isolou a bola. Belotti bateu com convicção 1 a 0, Itália. Moreno bateu alto e empatou. Bonucci deslocou Simón. 2 a 1. Tiago Alcântara deslocou o goleiro italiano, com um toque leve. 2 a 2.

Bernadeschi de uma pancada, 3 a 2, Itália. Morata quis bater e Donarumma defendeu. 

Coube ao brasileiro, naturalizado italiano, cobrar. E ele com muita frieza, bateu com tranquilidade, arrumando o corpo como se fosse bater na direita, e tocou no canto esquerdo. Deixando travado, no meio do gol, Simón. Itália 4 a 2. 

Jorginho cobrou com malícia e técnica o pênalti decisivo. Itália na semifinal da ChampionsJorginho cobrou com malícia e técnica o pênalti decisivo. Itália na semifinal da Champions: REPRODUÇÃO/UEFA

Os noventa primeiro minutos foram intensos, nervosos, com reviravoltas táticas. E absolutamente muita intensidade.

Roberto Mancini e Luis Enrique travaram uma batalha de xadrez, velha figura que se encaixa nesta semifinal da Eurocopa.

De maneira inversa, à única final de Eurocopa entre essas duas gigantes do futebol mundial, há nove anos, tudo mudou. A Espanha era quem se desdobrava para travar o toque de bola italiano, que Mancini transformou em um time ofensivo.

Mas os espanhóis não queriam apenas marcar, mas explorar contragolpes articulados com troca de passes em velocidade, não meros lançamentos aos atacantes. 

Tudo muito estudado, cerebral. Cada equipe atuava no 4-3-3 quando estava de posse de bola. E se transformavam na marcação, no 5-4-1.

Havia também muita pressão na saída de bola.

E aos poucos, os espanhóis tomaram o controle do jogo. E chegaram a 61% de posse de bola. Dominavam os favoritos italianos.

O segundo tempo começou com a Itália mais consciente. E aos 12 minutos, Donnarumma deu início a uma jogada mais do que ensaiada. O goleiro deixou a bola com Barella, ele logo buscou Insigne, que serviu Immobile. Com uma sincronia impressionante, serviu Chiesa, entre a zaga espanhola. Ele domina e bate sem chance de Simón. 1 a 0, Itália.

A Espanha tinha de ser mais ofensiva, mais objetiva. E Luis Enrique tratou de colocar o discutido Morata. E coube ao perseguido atacante empatar o jogo. Fez uma tabela com o excelento Olmo, recebeu na frente, deixando travada a defesa italiana. Bateu com convicção, sem chance para Donnarumma. 1 a 1, aos 34 minutos.

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