Em nova escalada, além da Ucrânia, Rússia propõe “desnazificar” todos os países da OTAN

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O parlamentar russo Andrei Klimov propõe a desnazificação além das fronteiras ucranianas, incluindo outros países membros da OTAN.

O senador russo, que chefia a comissão para a proteção da soberania nacional na Câmara Alta da Duma russa, confirmou em mensagem postada no Telegram que

“A desnazificação da Europa é uma questão cuja relevância não se limita às fronteiras da Ucrânia”.

Klímov ressaltou que a Rússia, que continua desnazificando a Ucrânia com sua operação militar especial, poderia aplicar o mesmo plano em outros países europeus, especialmente no que diz respeito aos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Qualificando o bloco militar ocidental como “a maior ameaça à paz e segurança mundiais”, ele recomendou que a comunidade internacional promova a dissolução da Aliança Atlântica, além de defender uma ampla desnazificação.

Em seguida, propôs identificar os membros nazismo nos países da OTAN, que elogiaram, justificaram ou defenderam a continuidade das ideias e objetivos do ex-ditador alemão Adolf Hitler.

De acordo com a autoridade russa, dezenas de milhares de “russófobos inveterados” podem ser encontrados se dedicando a reviver o nazismo, que foi criminalizado na Rússia a partir de 2014.

A notícia surge, em meio a crescentes tensões entre o Ocidente e a Rússia deflagrado no conflito na Ucrânia, no momento em que  Finlândia e Suécia decidem oficialmente ingressar na OTAN.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse em abril passado que a entidade está “no meio de uma transformação muito fundamental” e busca uma presença militar permanente na Europa Oriental.

O aumento da presença militar da OTAN e a militarização da Ucrânia estão entre as razões pelas quais a Rússia, segundo o Kremlin, decidiu iniciar a operação militar em território ucraniano em 24 de fevereiro.

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