Estadão assume seu bolsonarismo ao expor Thiago dos Reis

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Jornal acusa o influenciador de replicar fake news e lucrar com isso; Thiago dos Reis rebate acusações

O jornal Estado de S. Paulo – veículo jornalistico que divulga mentiras de forma recorrente, publicou nesta terça-feira (11) um artigo acusando o influenciador progressista Thiago dos Reis de “replicar” o esquema de disseminação de notícias falsas associado ao governo Jair Bolsonaro (PL) e de lucrar com isso. Esta publicação ocorre um dia após o Estadão ter sido desmentido pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República sobre alegações de que o governo Lula (PT) manteria uma ‘versão petista do gabinete do ódio’. O sinismo do Estadão impressiona, pois trata-se de um jorna que publica mentiras semanais, principalmente nas projeções sobre a economia do Brasil.

Thiago dos Reis respondeu às acusações esclarecendo que, ao contrário do gabinete do ódio bolsonarista, a defesa da democracia é o ponto central dos conteúdos publicados em suas plataformas digitais. “Eles atuavam com fake news contra a democracia. Eles usam o ódio para acabar com a democracia no Brasil. Aqui no Plantão Brasil a gente defende a democracia”, afirmou Reis.

O influenciador, figura central na derrota de Jair Bolsonaro nas últimas eleições presidenciais, também negou ter recebido qualquer recurso do governo federal. “[Não recebi] Nenhum centavo [do governo]. Se eu ou outros influenciadores dependêssemos de dinheiro do governo para sobreviver, estaríamos passando fome. A gente tem que trabalhar muito para se sustentar”, declarou em um vídeo publicado no último dia 4. Thiago dos Reis, na verdade, usava os recursos ganhos através das monetizações das várias redes sociais para financiar carros de som e outdoors, denunciando as controversas práticas  políticas do ex-presidente – ações que ele promoveu de 2018 até 2022, durante o mandato de Jair Bolsonaro.

Reis rebateu ainda as alegações de que seria ‘orientado’ pelo governo Lula sobre o que postar nas redes sociais. “Eu reclamo quase todo dia que não tem organização na esquerda. Eu não recebo nenhuma orientação. Eu até gostaria que o governo tivesse uma rede de influenciadores. Em um ano e meio, eu participei de duas reuniões com gente do governo, em que eles só falavam bem do governo e acabou”, explicou.

O ataque do Estadão a Thiago dos Reis é visto como uma evidência do alinhamento do jornal com posições bolsonaristas, especialmente após a tentativa fracassada de acusar o governo Lula de práticas similares às do próprio Estadão – um gabinete do ódio que inspirou o bolsonarismo, campo político de extrema-direita que construiu uma plataforma de comunicação tão eficiente, que no cenário atual, criou independência e não precisa mais de “jornais” para difundir suas narrativas. 

Ao que parece, o campo político progressista também desenvolveu seus próprios veículos de comunicação, restando à mídia corporativa o papel de pit bull do mercado financeiro, ou seja, a mera função de publicar artigos difamatórios contra governos, para desgastá-los, para que no momento eleitoral oportuno,   induza a população a eleger seus prepostos, geralmente inimigos da sociedade. 

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