Estados Unidos compreenderam que sanções à Rússia prejudica todo o Ocidente

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O Ocidente está dividido em relação a proibição de importação de petróleo e gás da Rússia

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos  estão sentindo as consequências negativas da proibição de importação de petróleo e gás da Rússia para o Ocidente.

“A Europa precisa  realmente reduzir sua dependência energética da Rússia, mas devemos ter cuidado ao impor uma proibição irrestrita para a Europa às importações do petróleo russo”, disse a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, na quinta-feira.

Em declarações proferidas durante uma conferência de imprensa, a chefe norte-americana questionou a eficácia desta medida restritiva às importações de energia russa, alertando que este tipo de proibição trará consequências econômicas graves para os Estados Unidos e seus aliados ocidentais.

De fato, Yellen reconheceu que as sanções contra a Rússia resultariam em preços mais altos do petróleo, o que terá pouco efeito sobre a Rússia, já que o país da Eurásia cobrará mais dinheiro por menos barris de petróleo vendidos.

As advertências de Yellen vieram após seu encontro no mesmo dia com o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal, no qual os EUA se ofereceram para fornecer mais ajuda financeira à Ucrânia para recuperar os danos econômicos causados ​​no país europeu após o início da operação militar russa.

O que acontece se a Rússia fechar a torneira?

Conforme publicado em 19 de abril pela agência de notícias norte-americana Bloomberg, citando um relatório da empresa financeira JPMorgan Chase & Co, se o fornecimento de petróleo bruto da Rússia for interrompido, no final de 2022 o preço do petróleo Brent, referência na Europa, pode chegar a 185 dólares por barril.

Enquanto os ministros da União Europeia (UE) debatem uma possível sexta rodada de sanções contra a Rússia por sua operação militar na Ucrânia, o bloco está dividido sobre a proibição da importação de petróleo e gás da Rússia, já que esta é a principal fonte de energia para a Europa que fornece cerca de 40% do gás importado do velho continente.

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