Estados Unidos mantêm proteção especial aos assassinos do General iraniano Soleimani

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O Irã garante que a vingança pelo sangue derramado de seu grande comandante não será esquecida

Os Estados Unidos estão protegendo os funcionários envolvidos no assassinato do general iraniano Qasem Soleimani em 2020

Conforme relatado esta semana pela rede norte-americana CBS, Washington tem sob estrita proteção algumas autoridades do governo do ex-presidente Donald Trump que desempenharam um papel decisivo  no assassinato do general Qasem Soleimani, ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã e seus parceiros em um ataque dos EUA realizado em 3 de janeiro de 2020 em Bagdá, a capital iraquiana.

Em documentos apresentados pela CBS News,  provenientes do Departamento de Estado dos EUA  enviados ao Congresso em janeiro de 2022, o ex-secretário de Estado Mike Pompeo e o ex-enviado do governo Trump no Irã, Brian Hook, estão permanentemente acompanhados de seguranças, o relatório alega que suas vidas estão sob “ameaça séria e inconteste” por sua participação no ataque ao proeminente general iraniano.

A nota acrescenta que avaliações confidenciais mostram que o Departamento de Estado dos EUA vem enfatizando a necessidade de fornecer proteção diurna e noturna aos dois ex-funcionários dos EUA ao longo de 2021, bem como em 2022. Segundo a CBS , a proteção atualmente oferecida a Pompeo é igual ao de um funcionário de governo.

O tenente-  general iraniano Qasem Soleimani  e Abu Mahdi al-Muhandis, vice-comandante das Unidades de Mobilização Popular (Al-Hashad Al-Shabi, em árabe) do Iraque, juntamente com seus companheiros, foram assassinados em um ataque terrorista ordenado diretamente pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O Irã garante que a vingança pelo sangue derramado de seu grande comandante não será esquecida, razão pela qual em 15 de janeiro o chefe do IRGC, major-general Hosein Salami,  colocou a vingança como um claro objetivo do país.

Teerã e Bagdá estão colaborando para exigir das instâncias internacionais, incluindo a Corte Internacional de Justiça (CIJ), punição dos responsáveis pelo assassinato de seus comandantes militares.

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