Estados Unidos perdem a supremacia militar da Ásia para a China

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O objetivo da China é transformar o Oceano Índico no lago de Pequim

Os Estados Unidos já perdem para a China tanto no campo militar quanto no político, devido ao crescente poder do gigante asiático na região, revela pesquisa.

Como aponta o jornal americano The New York Post em artigo  publicado na sexta-feira, os Estados Unidos estão em péssimas condições na Ásia devido à total falta de estratégia de Joe Biden na Ásia e aos avanços militares da China.

O jornal americano disse que o objetivo da política externa da China não é apenas dominar as águas do Indo-Pacífico para conquistar Taiwan, mas também transformar o Oceano Índico no lago de Pequim.

A região do Indo-Pacífico é um cenário constante de tensões entre a China e os Estados Unidos. De fato, aviões e navios de guerra dos EUA navegaram nas proximidades das fronteiras chinesas, com o único objetivo de contrariar a ascensão do gigante asiático.

Nesse sentido, depois de recordar que desde meados da década de 1990, Pequim tenta aumentar o seu domínio nas águas ao redor de Taiwan, do Sul e mesmo do Mar da China Oriental, o jornal destaca que a China está a desenvolver o seu poder militar, em particular o seu poder naval para dominar a região.

Pequim e Washington vivem uma escalada de tensões, especialmente sobre Taiwan, que a China considera parte integrante de seu território, sob a política de “uma só China”, e rejeita qualquer tentativa de questionar esse princípio.

“Pivot to Asia”, já uma política fracassada 

De fato, de acordo com o texto, há uma década, os EUA poderiam estar enfrentando a China pela chamada política de “Pivô para a Ásia”. 

A atual estratégia norte-americana de contenção militar dirigida à China, conhecida como “pivô para a Ásia” e anunciada em 2011 pelo então presidente Barack Obama, tem como objetivo real impedir que a China ultrapasse os Estados Unidos como principal potência.

Os EUA, que já perderam sua influência e sua política tanto na região da Ásia Ocidental quanto em todo o mundo, estão preocupados com o avanço da capacidade de combate do gigante asiático e continuam a provocar tensões com Pequim. 

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