Evo Morales afirma que a Cúpula das Américas nos EUA nasceu morta

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O ex-presidente boliviano afirmou que o atual inquilino da Casa Branca causa divisão em vez de promover integração

O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta terça-feira que a Cúpula das Américas já nasceu morta devido à decisão do governo Biden de excluir Cuba, Nicarágua e Venezuela do encontro.

Em mensagem transmitida pelo Twitter, Morales disse:

“A última versão da mal nomeada Cúpula das Américas nasce morta pela ausência de vários presidentes irmãos que rejeitam a exclusão arbitrária e unilateral de Cuba, Venezuela e Nicarágua por dois Estados Unidos.”

Evo também disse que, em vez de promover a integração, o atual ocupante da Casa Branca causa divisão.

Além dos presidentes das três nações mencionadas, os chefes de Estado do México e da Bolívia, Andrés Manuel López Obrador e Luis Arce Catacora, respectivamente, anunciaram que não compareceriam ao encontro, que começou nesta segunda-feira na cidade norte-americana de Los Angeles e está previsto para terminar na próxima quinta-feira, dia 10.

Ambos os líderes enfatizaram em vários cenários que a cúpula deve ser para todos os países e que Washington não tem o direito de excluir ninguém.

Entre outras ideias, destacaram que o governo dos Estados Unidos deve dar lugar a um novo tipo de relação hemisférica baseada no respeito à diversidade, independência e soberania de cada país, e deixar para trás relações interferentes, hegemônicas e arraigadas na mentalidade da Guerra Fria.

Segundo a mídia, outros líderes latino-americanos expressaram que estarão ausentes da reunião, incluindo os líderes de Honduras, El Salvador e Guatemala, Xiomara Castro, Nayib Bukele e Alejandro Giammattei.

Reportagens jornalísticas mostram que a Casa Branca confirmou na terça-feira que não convidou nenhum representante político de Cuba, Nicarágua ou Venezuela para a cúpula.

As principais questões a serem abordadas durante a cúpula são imigração, tráfico de drogas e segurança. A ausência de várias nações cuja situação interna se reflete nessas questões em nível regional, põe em dúvida a eficácia da reunião e se ela se transformará em uma nova derrota para o presidente dos Estados Unidos.

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