Evo Morales: ‘Gabriel Boric repete os ataques de Donald Trump contra a Venezuela’

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“A luta pela soberania e dignidade da América Latina deve ser coerente e consistente”, disse o ex-presidente da Bolívia

247 – O ex-presidente da Bolívia Evo Morales não apoiou as declarações do de Gabriel Boric após o mandatário chileno criticar o governo Nicolas Maduro e dizer em tom de crítica que os direitos humanos na Venezuela são “uma coisa real e seria”. O ex-mandatário boliviano citou o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Partido Republicano). 

No Twitter, Morales disse que sente “muito pelas ações do irmão presidente do Chile @GabrielBoric, que esquece a vocação anti-imperialista de Allende e repete os ataques de Trump contra o povo da Venezuela”. “A luta pela soberania e dignidade da América Latina deve ser coerente e consistente”, afirmou.

Na última terça-feira (30), em Brasília (DF), Boric citou a Venezuela e afirmou que “não é uma questão de narrativa”. “É uma coisa real e é seria. Exige uma posição firme e clara de que direitos humanos devem ser respeitados sempre”. O presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, de centro-direita, reforçou que a sua posição sobre a Venezuela é oposta à de Lula. 

Nesta segunda-feira (29), Lula disse que Maduro precisa “construir uma narrativa” para rebater os críticos ao governo venezuelano. “Se eu quiser vencer uma batalha, eu preciso construir uma narrativa para destruir o meu potencial inimigo. Você sabe a narrativa que se construiu contra a Venezuela, de antidemocracia e do autoritarismo”, continuou.

Presidentes de 12 países da América do Sul tiveram um encontro em Brasília na última segunda. Os dois presidentes reforçaram a necessidade de fortalecimento das relações bilaterais. Maduro anunciou que retomará o pagamento de uma dívida do governo venezuelano com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituição presidida por Aloizio Mercadante e que fica no estado do Rio de Janeiro (RJ). 

O presidente Nicolas Maduro também defendeu que o seu país entre para os Brics (bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Na segunda, Lula demonstrou apoio a uma moeda comum para os países membros do grupo.

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