O secretário de Defesa dos EUA na era Trump traz revelou planos para assassinar o presidente venezuelano com a ajuda da oposição Juan Guaidó em 2020.
O secretário de Defesa durante o governo de Donald Trump (2017-2021), Mark Esper, revelou em seu livro ‘A Sacred Oath‘, várias conspirações hostis contra o governo de Nicolás Maduro.
De acordo com Esper, em 5 de fevereiro de 2020, Trump colocou na mesa a possibilidade de que as forças dos EUA “se livrassem” de Maduro. Assim, o ex-inquilino da Casa Branca se reuniu com os opositores venezuelanos Juan Guaidó, Julio Borges, Carlos Vecchio e Mauricio Claver-Carone em Washington para tratar do possível assassinato do líder chavista.
De acordo com o depoimento do ex-chefe, Trump expôs sua ideia aos rebeldes. “O que aconteceria se o Exército dos EUA se livrasse de Maduro?”, perguntou. Minutos depois, Guaidó foi rápido em responder: “É claro que sempre receberemos a ajuda dos Estados Unidos”.
Além disso, Guaidó afirmou que os EUA devem contar com a ajuda dos venezuelanos que vivem na Colômbia e acolheu a proposta de Esper de treiná-los para usá-los como mercenários.]
Em reação ao livro de Esper, o embaixador venezuelano nas Nações Unidas, Samuel Moncada, denunciou neste mesmo dia que o plano de assassinato do presidente Maduro era muito semelhante ao do presidente haitiano com mercenários colombianos.
Caracas denunciou repetidamente as tentativas do Ocidente, liderado pelos EUA, de eliminar Maduro, ao mesmo tempo em que conclama todo o povo venezuelano a estar ciente de tais complôs para entender a “ameaça” que o país bolivariano enfrenta até hoje.
