Os protestos devem ser os mais intensos desde que Guillermo Lasso assumiu o poder em maio
Organizações sociais e indígenas, sindicatos de trabalhadores e associações do Equador iniciara na madrugada desta terça-feira uma nova onda de protestos contra as políticas econômicas do presidente Guillermo Lasso.
As manifestações foram convocadas pela Frente Unitária dos Trabalhadores (FUT), Frente Popular (FP) e pela Confederação das Nacionalidades Indígenas (Conaie). Organizações como a Federação de Estudantes Universitários do Equador e a Confederação Nacional de Organizações Camponesas, Negras e Indígenas, entre outras, aderiram à convocação.
Segundo as entidades organizadoras, os protestos visam políticas econômicas e sociais justas, tanto para os trabalhadores quanto para as camadas de baixa renda.
Entre as reivindicações estão o congelamento do preço do combustível e o apoio ao projeto do Código do Trabalho recentemente apresentado ao Legislativo pela FUT e a rejeição da proposta de Lei de Criação de Oportunidades.
Diante do desgaste por causa do aumento do preço dos combustíveis, na última sexta-feira, Lasso proibiu novos aumentos e suspendeu os reajustes mensais, mas não conseguiu reduzir o descontentamento popular.
Os protestos devem ser os mais intensos desde que Guillermo Lasso assumiu o poder em maio, e acontecem sob o estado de emergência de 60 dias, decretado há uma semana no país, para que os policiais intensifiquem a luta contra o crime.