Forças Armadas estão decepcionadas com “papelão” do ministro da Defesa

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Alguns membros das  forças armadas tentam usurpar o papel institucional do Poder Judiciário nas eleições de 2022

Os militares sempre exerceram papel relevante na política  ao longo da história do Brasil. Após a redemocratização em 1985, as forças armadas foram afastadas do núcleo de poder nacional, mas herdaram uma série de regalias. As benesses soam como um “pagamento” por terem declinado do papel político. O pacote de privilégios dos militares,antes do “governo” Bolsonaro, era usufruído de forma discreta e consistente.

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A ascensão do incompetente presidente Jair Bolsonaro ao palácio do Planalto, passou a exigir um papel muito atuante dos militares na política, mas não sem um custo.

O presidente Jair Bolsonaro usou ódio e mentiras na internet para entregar morte na pandemia da Covid-19, desemprego, inflação e fome na economia, agora quer roubar a eleição do povo brasileiro, e para isso tenta usar as forças armadas.

A aliança da forças armadas brasileiras com chefe do executivo federal, figura odiada pelo Exército, em razão da subversão que promovia em  quartéis nos tempos que pertencia ao quadro ativo da força – transformou as forças armadas em vidraça. Assim, todas as regalias dos militares foram expostas e claro, questionadas.

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A situação se agrava às vésperas das Eleições 2022, quando alguns membros das  Forças Armadas tentam usurpar o papel institucional do Poder Judiciário – o general Paulo Sérgio Nogueira é um entre vários personagens abomináveis.  O caso foi objeto de editorial na mídia hoje.

“Uma parte significativa das Forças Armadas não esconde a decepção que vem tendo com a atuação do general Paulo Sérgio Nogueira como ministro da Defesa”, informa a jornalista Bela Megale, colunista do Globo.

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“O foco da insatisfação se concentra na atuação do militar, que tem trabalhado como linha acessória do presidente Bolsonaro nas investidas contra as urnas e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, acrescenta.

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“A avaliação desse segmento, que inclui membros do alto comando e até militares que atuam no governo Bolsonaro ouvidos pela coluna é a de que Nogueira está ‘exagerando no tom’ dos ofícios que passou a enviar quase que semanalmente à corte eleitoral, insistindo na participação ativa dos militares na auditoria das urnas”.

A opinião que se generaliza entre esses militares é de que o ministro da Defesa “surpreendeu negativamente” ao seguir a mesma linha de subserviência a Bolsonaro adotada pelo seu antecessor, o general Braga Netto

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