Forças especiais dos EUA estariam treinando no Havaí para possíveis confrontos com Rússia e China

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Fontes militares indicam ao portal Business Insider que unidades usadas no início do séc. XXI para operações antiterroristas estão agora sendo convertidas em treino de provas de grande poder

 

Sputnik – Com os EUA reduzindo suas operações antiterroristas, a retirada do Afeganistão e a redução de sua presença no Iraque e na Síria nos últimos anos, Washington está usando essas forças para apontar baterias à China e Rússia, escreveu na quinta-feira (18) o portal Business Insider (BI).

Segundo a mídia, o novo foco do Pentágono, pelo menos no caso das Forças Especiais, é na ilha de Oahu, arquipélago do Havaí, no oceano Pacífico, onde as Forças de Operações Especiais do Exército dos EUA (ARSOF, na sigla em inglês) já começaram a preparar para os exercícios Lightning Forge 21.

A força, também conhecida como Boinas Verdes, treinou o apoio de forças armadas convencionais, um papel que lhes era comum antes das operações antiterroristas lançadas pela guerra no Afeganistão em 2001 e outras, como na Segunda Guerra Mundial e na Guerra do Vietnã.

O Exército dos EUA confirmou que uma unidade do 1º Grupo de Forças Especiais da 25ª Divisão de Infantaria das ARSOF trabalhou em táticas de pequenas unidades nos exercícios militares no Havaí, de acordo com o BI.

“[As táticas de unidades pequenas podem ser usadas] para perturbar defesas do inimigo, eliminar alvos chave, recolher inteligência e fornecer maior manobrabilidade, aumentando a habilidade da brigada de destruir o inimigo”, de acordo com o Exército dos EUA, citado pelo BI.
Os exercícios Lightning Forge 21 indicam que as recomendações anteriores das ARSOF para converter as unidades de operações especiais do Exército para confrontos com adversários semelhantes ou quase semelhantes em poder foram ouvidas em Washington.

Os Boinas Verdes identificaram vários papéis que tais unidades de elite poderiam desempenhar, nomeadamente a infiltração para muito dentro das unidades negadas pelo inimigo, cooperar com ou liderar guerrilhas locais no quintal do adversário, apoio a forças convencionais e a destruição de sistemas de antiacesso e negação de área.

A última questão é particularmente importante aos militares dos EUA no que toca à China e particularmente a Rússia. Ambos os países têm defesas antiaéreas formidáveis, que podem tornar inúteis os porta-aviões e bombardeiros estratégicos norte-americanos em conflito aberto.
Os sistemas de defesa antiaérea russos têm sido reconhecidos há muito tempo pelo próprio Pentágono como alguns dos melhores do mundo devido a tornarem inacessíveis partes da Rússia a aeronaves dos EUA.

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