Haddad critica decisão sobre taxa de juros e afirma que o comunicado do Banco Central é ‘muito preocupante’

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“Eu considerei o comunicado muito preocupante”, disse o ministro da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), criticou nesta quarta-feira (22) a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), de manter a taxa de juros no patamar atual de 13,75% ao ano, o segundo maior percentual do mundo em um ranking de 40 países.  

“Eu considerei o comunicado muito preocupante, porque hoje divulgamos o relatório bimestral mostrando que nossas projeções estão se confirmando”, disse Haddad a jornalistas. 

O BC é presidido por Roberto Campos Neto, que desafiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não descartou manter ou subir a taxa básica de juros. 

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou a condução da política monetária pelo Banco Central, presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto.

“Roberto Campos, explica: como empresários podem captar recursos com os maiores juros do mundo? Como investir se o dinheiro aplicado rende 8% reais? Você não entendeu seu compromisso com o Brasil? Seus juros só beneficiam rentismo e quem não produz. Sua política monetária já foi derrotada”, escreveu a petista nas redes sociais.

A Força Sindical, uma das maiores centrais sindicais do País, e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) também criticaram a decisão do Copom.

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