Os novos dados revelam que o apoio dos russos ao seu presidente aumentou 13,9 pontos desde 20 de fevereiro
O índice de aprovação do presidente russo, Vladimir Putin, sobe para 81,1%, seis meses após o início da operação militar na Ucrânia.
Os resultados de uma pesquisa, realizada pelo Centro de Pesquisa de Opinião Pública (VCIOM) e divulgada na sexta-feira, mostram que o nível de confiança dos cidadãos russos em Putin é de 81,1% no final de agosto, enquanto 78,1% aprovaram a gestão de o presidente.
Os novos dados revelam que o apoio dos russos ao seu presidente aumentou 13,9 pontos desde 20 de fevereiro, quatro dias antes do início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia. Naquela época, tinha um índice de aprovação de 67,2%.
A pesquisa VCIOM, realizada de 22 a 28 de agosto entre 1.600 entrevistados de pelo menos 80 regiões da Federação Russa, também indica que 62,5% dos cidadãos russos disseram concordar com as ações do primeiro-ministro russo Mikhail Mishustin.
Além disso, o partido político Rússia Unida, liderado por Putin, obteve o maior índice de aprovação entre os partidos no Parlamento, com 40,2%.
Putin, de 67 anos, assumiu o cargo pela quarta vez em maio de 2018 e ficará no comando do país até 2024. Quando se trata de política externa, sua popularidade sempre foi às alturas e atingiu picos mais altos durante conflitos armados, como a guerra com a Geórgia em 2008, quando atingiu os históricos 88%, ou após a anexação russa da Crimeia em 2014, com 86%.
Desde o início da operação militar russa na Ucrânia, Putin continua a gozar da crescente aprovação do povo russo, e o índice de aprovação do chefe de Estado permaneceu acima de 80%. De fato, as pesquisas sugerem que a maioria dos russos considera a operação russa um sucesso.
Neste contexto, outra sondagem publicada a 1 de setembro pelo centro de opinião independente Levada indica que a maioria dos russos, 76% dos inquiridos, apoia a operação militar na Ucrânia. Enquanto isso, 48% dos russos acreditam que a operação russa deve continuar na Ucrânia.
Isso apesar das críticas e de uma campanha russofóbica lançada pelos países ocidentais contra a Rússia por meio da guerra da mídia; além de uma guerra econômico-financeira.
