Investimentos para todos os bolsos: 3 carteiras para quem trabalha, poupa e investe

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.

Não existe desculpa para não investir. Quem acredita que investir é só para quem tem muito dinheiro, está perdendo tempo. E mais, se estiver guardando parte do salário na poupança, esperando até ter um montante mais relevante, para só então começar a comprar ações, além de tempo, está perdendo também dinheiro. 

A população brasileira, infelizmente, não tem educação financeira na base. Aprende errado desde sempre e acredita que só é possível guardar o que sobra do salário, quando sobra. No entanto, a ideia tem que ser outra: o primeiro dinheiro que deve sair da sua conta todos os meses é o destinado aos investimentos. Sem esforço e foco, a independência financeira vai continuar sendo um sonho muito distante. 

Com R$ 100  já é possível começar a comprar ações. Não tenha vergonha se você só tem essa quantia disponível para investir, quem guarda R$ 100 por mês já está na frente de 90% da população, que não economiza absolutamente nada e, pior, gasta mais do que ganha e fica endividado.

Apresentamos três carteiras para o trabalhador que, além de poupar, é investidor. Se você tem R$ 100, R$ 500 ou R$ 1000 por mês para aplicar, confira minhas dicas: 

Carteira 1: R$ 100

Para quem separou essa quantia para investir, a dica de ouro é  ir ao mercado fracionário de ações ou comprar uma cota de um bom fundo imobiliário que negocia abaixo de R$ 100.

No mercado fracionário, esse valor já dá para comprar ações da Itaúsa (ITSA4) – eles negociam, em média, a R$ 10. Só fique atento e verifique quanto sua corretora cobra de taxa de corretagem no fracionário. Neste começo como investidor, vale a pena procurar uma corretora que cobre uma tarifa menor. 

Nos fundos imobiliários o investidor sente rapidamente o gostinho de ganhar dividendos e não tenho dúvidas de que quem sente esse gostinho, vê a independência financeira se aproximar, entende como funciona e se motiva a cada vez mais economizar para investir melhor.

Então, para quem tem R$ 100, é interessante olhar para fundos imobiliários porque eles são negociados por unidade, dá pra comprar de um em um. O HSML11 costuma ser negociado perto dos R$ 90. Então dá para comprar uma cota e ainda sobra um troco na sua conta. 

Carteira 2: R$ 500 

Com R$500 indicamos comprar  25 cotas da Energias do Brasil (ENBR3), que é uma empresa excelente, e os dividendos dela devem crescer. As ações estão abaixo de R$20. Em 4 meses, se você repetir isso, você já vai ter um lote de 100 ações.

Uma dúvida muito comum que as pessoas têm é se, ao comprar no mercado fracionário, é possível vender depois no mercado normal. Sim, se você comprou 50 contas em um mês e no outro comprou mais 50, você pode sim vender essas 100 ações no mercado comum. Outra sugestão para quem tem R$ 500 para investir é também comprar fundos imobiliários. 

Carteira 3: R$ 1000

Se você tem R $1000 para investir, minha dica é adquirir 9 cotas da Itaúsa (ITSA4), ou adicionar R$ 20 e comprar um lote inteiro. Trata-se de uma excelente empresa, que deve aumentar os dividendos. 

Com R$ 1000 você já pode pensar em diversificar, comprar R$ 500 no mercado fracionário e R$ 500 em fundos imobiliários, por exemplo. Dividir seus aportes já é uma possibilidade a partir dessa quantia. Não se esqueça disso!

Como dissemos, não há desculpa para não investir!

VOZ DO PARÁ: Essencial todo dia!

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