Itália vence Inglaterra nos pênaltis e é campeã da Eurocopa

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Seleção italiana, que conta com três brasileiros naturalizados, conquistou seu segundo título na casa do adversário, com o Estádio de Wembley lotado.

Com o brilho do goleiro Gianluigi Donnarumma, a Itália, dos brasileiros naturalizados Jorginho, Emerson Palmieri e Rafael Tolói, venceu a Inglaterra neste domingo (11/07), nos pênaltis, no Estádio de Wembley, em Londres, e sagrou-se campeã da Eurocopa. É a segunda vez que a seleção italiana conquista o título – a primeira foi em 1968.

A equipe do técnico Roberto Mancini derrotou a anfitriã Inglaterra por 3 a 2 nos pênaltis, após as duas seleções terem empatado em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

Domenico Berardi, Leonardo Bonucci e Federico Bernardeschi converteram as penalidades italianas, enquanto Andrea Belotti e Jorginho tiveram as cobranças defendidas por Jordan Pickford. Harry Kane e Harry Maguire marcaram para os ingleses, mas Marcus Rashford acertou a trave, e Jadon Sancho e Bukayo Saka pararam em Donnaruma.

Gol mais rápido de uma final da Euro

Diante de 67.173 espectadores, Luke Shaw abriu o placar para os donos da casa e estabeleceu um recorde ao marcar o gol mais rápido de uma final da Eurocopa, marcando quando o cronômetro estava em um minuto e 57 segundos do primeiro tempo.

No lance, Shaw iniciou a jogada do ataque pelo lado esquerdo, tocou e seguiu em direção à área. Kieran Trippier cruzou no segundo poste e o lateral, livre de marcação, bateu de primeira para balançar as redes.

Antes do gol de Shaw, o recorde pertencia ao meia espanhol Chus Pereda, que marcou aos cinco minutos e 17 segundos do primeiro tempo em 1964, na final disputada entre Espanha e União Soviética.

Após início morno, a “Azzurra” pressionou no segundo tempo e exigiu grandes defesas de Jordan Pickford. O empate veio aos 21 minutos, quando Palmieri cobrou escanteio e Marco Verratti cabeceou para baixo. O goleiro inglês defendeu, mas a bola bateu na trave e sobrou para Bonucci empurrar com o gol aberto.

Melhor na prorrogação, a Itália esteve perto de virar por duas vezes, quando Pickford desviou cruzamento de Emerson e Andrea Belotti desperdiçou o rebote, e em cobrança de falta de Bernardeschi, que disparou uma bomba defendida pelo goleiro.

Nos pênaltis, ambos os goleiros defenderam duas cobranças, e a Itália levou a melhor devido ao erro de Rashford, que acertou a trave.

Lamento em casa

Esta foi a quarta final de Eurocopa da seleção italiana. Depois de conquistar o título em 1968, diante da Iugoslávia, a Azurra foi vice-campeã em 2000, contra a França, e 2012, ao ser derrotada pela Espanha.

Para o lamento dos torcedores ingleses, que sonhavam com outro título em Wembley, assim como o da Copa do Mundo de 1966, o futebol não “voltou para casa”. A seleção da Inglaterra, que nunca havia chegado à final da Euro, ficou com o vice-campeonato.

A Eurocopa estava marcada para o ano passado, mas foi adiada para este ano devido à pandemia de covid-19. (DW – Brasil)

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