Justiça solta suspeito de usar helicópteros para escoltar garimpeiros ilegais até terra indígena no Pará

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Suspeito passou cinco dias detido. Helicóptero foi apreendido nas investigações.

Nesta quarta-feira (19), foi solto um homem preso suspeito de envolvimento em esquema de escolta, através de helicópteros de sua propriedade, de máquinas e pessoas para garimpo ilegal dentro de uma área da Terra Indígena (TI) Munduruku. Ele havia sido preso no último dia, pela Polícia Federal (PF) em Jacareacanga, sudoeste do Pará.

Durante a prisão, a Polícia Civil também apreendeu um helicóptero que pertencia ao suspeito e que, de acordo com as investigações, pode ter sido usado para escoltar equipamentos e pessoas durante o garimpo ilegal.

Os equipamentos eram usados para a instalação ou ampliação de garimpos ilegais na área protegida. O homem passou cinco dias detido. A prisão temporária dele havia sido decretada pela justiça no dia 21 de abril, quando foi realizada uma operação que apreendeu carros de luxo e documentos. Mas ele só foi capturado no último dia 13 de maio.

Esquema de escolta

A operação Divitia da Polícia Federal apreendeu, no dia 22 de abril, dois carros de luxo, uma BMW Z4 e um Chevrolet Camaro SS, além de documentos e um aparelho celular de um suspeito de abrir garimpos ilegais em terras indígenas em Itaituba, sudoeste do Pará.

As investigações apontam para a possibilidade da utilização de helicópteros com homens armados dentro deles para garantir a entrada de máquinas pesadas e pessoas para uma região conhecida como Igarapé Baunilha, no interior da TI, para a instalação ou ampliação de garimpos ilegais.

Os suspeitos são investigados por usurpar, produzir ou explorar matéria-prima pertencentes à União, com pena de detenção de um a cinco anos e multa; penetrar em Unidades de Conservação sem licença e extração mineral ilegal, ambos com penas de detenção, de seis meses a um ano e multa; posse e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, com pena reclusão de 3 a 6 anos e multa; além de associação criminosa, com pena de reclusão de 1 a 3 anos.

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