Líderes do governo na Câmara falam em crise institucional com STF se decisão de Rosa Weber contra barganhas não cair

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Parlamentares governistas acusam a ministra Rosa Weber de interferência em decisões do Legislativo e falam em crise entre poderes

Lideranças ligadas ao governo no Congresso dizem que a decisão liminar da ministra Rosa Weber, do STF, de suspender a execução das chamadas “emendas de relator”, como se referem ao orçamento secreto em poder de Arthur Lira, é uma interferência no Legislativo. 

Caso a liminar não caia, dizem, uma crise institucional deve se impor, informa o Painel da Folha de S.Paulo. Os líderes governistas, favorecidos pelas barganhas de Arthur Lira, alegam que as emendas estão relacionadas a interesses de grande número de deputados, que vão se unir contra o bloqueio.

Um dos mais revoltados contra decisão da ministra Rosa Weber é o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM). Ele argumenta que o STF não pode virar instância de recurso para quem perde votação no Legislativo. Ramos em alguns casos se opõe a manobras do governo Bolsonaro, mas neste caso faz coro com os bolsonaristas.

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