Lira massacra Lula, após mais uma fala infeliz do ex-presidente

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“Eu posso até ser comparado a um imperador, mas nunca a um ditador

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se envolveu em mais uma polêmica cujas repercussões foram as mais negativas possíveis.  Desta vez, a situação, trazida pelo jornal O Globo,  envolveu o presidente da Câmara dos Deputados,   Arthur Lira (PP-AL).

Ontem, Lula disse que será difícil aprovar medidas de interesse dos trabalhadores “se o atual presidente da Câmara continuar com o poder imperial, porque ele já está querendo criar o semipresidencialismo”.

— Ele já quer tirar o poder do presidente para que o poder fique na Câmara dos Deputados e ele aja como se fosse imperador do Japão. Ele acha que ele pode mandar inclusive mandando no orçamento — declarou Lula.

Lira rebateu nesta terça-feira as críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que os dois não se conhecem e nunca tomaram nem sequer um café juntos. Segundo Lira, Lula gera desinformação ao dizer que ele quer criar o semipresidencialismo no Brasil.

— O presidente Lula não tem o que falar sobre o deputado Arthur Lira porque ele não me conhece, nunca conversou comigo, nunca tomou um café. Eu não costumo falar ou emitir juízo sobre pessoas que eu não conversei. Falar sobre semipresidencialismo é uma grosseria, é desinformação. Ele não pode querer pautar, antes de ser eleito ou não, o que esse Congresso vai debater — afirmou o presidente da Câmara.

O presidente do Congresso disse que debate o semipresidencialismo em uma comissão da Casa para uma provável implementação em 2030. 

— Eu posso até ser comparado a um imperador, mas nunca a um ditador. Eu não tenho projeto de longo prazo, eu tenho possibilidade de me eleger juridicamente, constitucionalmente, mas se vou ser ou não é outra coisa. Agora, falar de semipresidencialismo como golpe é no mínimo desconhecimento ou má informação. Falar de mim sem me conhecer é má fé — disse Lira.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) altera o sistema de governo ao tirar poderes do presidente e redistribui-los entre o novo cargo de primeiro-ministro e o Congresso Nacional.

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