O presidente disse que Rússia cometeu o erro de invadir outro país
O presidente Lula afirmou que o Brasil não irá fornecer munições de guerra para a Ucrânia, como solicitado pelo governo alemão, e cobrou que países como a China busquem uma solução pacífica para o conflito entre Ucrânia e Rússia. Lula propõe criar um grupo de países para negociar a paz na região, como o G20 foi criado para resolver a crise econômica de 2008, e afirma que o Brasil pode contribuir. Lula pretende discutir a ideia com outros líderes, incluindo Biden, e cobra que a China jogue um papel importante na negociação. Lula acredita que a Rússia cometeu o erro de invadir outro país, mas ainda acredita que quando um não quer, dois não brigam.
“O Brasil não tem interesse em passar munições para que sejam utilizadas na guerra entre Ucrânia e Rússia. O Brasil é um país de paz, não queremos qualquer participação, mesmo indireta”, disse Lula em entrevista coletiva ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, que faz visita oficial ao Brasil.
“O mundo precisa formar um grupo de países para ajudar a resolver a crise causada pela guerra. O presidente cobrou que a China, que hoje tem grande proximidade com o governo do presidente russo, Vladimir Putin, ponha a mão na massa e ajude a resolver o conflito”, disse o presidente brasileiro.
Perguntado se mantinha a mesma posição anterior de que os erros dos dois presidentes, Vladimir Putin e Volodymyr Zelenski, eram equivalentes, Lula afirmou ainda acreditar que “quando um não quer, dois não brigam”, mas reconheceu que à época da afirmação não tinha conhecimento de detalhes do conflito.
