Lula e o coro das viúvas da terceira via

Leia mais

Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Sem candidato viável para chamar de seu, velha mídia tenta pinçar deslizes do ex-presidente e condenar qualquer aceno dele à esquerda. Quer, assim, manter de pé as contrarreformas. Mas há brecha — pois cresce o rechaço à agenda neoliberal

Nas últimas semanas, um comportamento bastante específico da grande imprensa tem virado rotina no Brasil: toda vez que Lula faz algum pronunciamento, a mídia tradicional corre para pinçar a opinião mais à esquerda dita pelo ex-presidente e soltar uma infinidade de matérias e artigos que tentam ridicularizar e constranger o candidato petista a mudar de posicionamento, sob ameaça de futura e certa derrota eleitoral.

Não foram poucas as vezes que este movimento midiático foi escancarado. A última delas aconteceu após a entrevista de Lula para a Times. Nela, Lula era retratado como aquilo que sempre foi, o “líder mais popular do Brasil”, conhecido pelos projetos sociais que caracterizaram seus dois governos. Para a mídia brasileira, porém, o que mereceu destaque foi a fala do mesmo acerca da Guerra da Ucrânia.

- Publicidade -spot_img

More articles

- Publicidade -spot_img

Últimas notíciais