Desempenho de Bolsonaro à frente da Presidência tem 40% de apoio e 57% de rejeição
Se a eleição ao Planalto ocorresse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria no segundo turno o atual presidente, Jair Bolsonaro, por 45,7% contra 41%. Nova pesquisa do instituto Atlas, divulgada nesta segunda-feira (10), mostra que os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), estão em empate técnico com Bolsonaro em cenários de segundo turno, embora numericamente à frente. Lula, no momento, é o único que supera o atual presidente com ou sem margem de erro.
Para Andrei Roman, CEO do Atlas, a liberação do novo auxílio emergencial e a melhora nos números da pandemia ajudaram o bolsonarismo a reconquistar uma pequena parte do eleitorado perdido. “A pesquisa anterior, de março, foi feita no ponto de maior estresse”, declarou Roman ao El País. Segundo ele, mesmo que o auxílio pague menos de um terço do valor original de 2020 e ainda que a média de casos e mortes por Covid-19 siga alta, houve um “um alívio relativo”.
Ainda assim, Bolsonaro segue distante dos indicadores positivos que ostentava em meados de 2020, no auge do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. Hoje, seu desempenho à frente da Presidência da República tem 40% de apoio e 57% de rejeição. Já o governo é aprovado por 31%, ante 53% que o desaprovam. A pesquisa Atlas ouviu 3.828 brasileiros, de 6 a 9 de maio, pela internet.
Nas simulações para o primeiro turno da eleição presidencial de 2022, há um empate técnico na liderança entre Bolsonaro (37%) e Lula (33,2%). Os dois cresceram acima da margem de erro entre a pesquisa de março e o levantamento atual – Bolsonaro parece ter herdado intenções de votos que estavam, antes, com o ex-juiz Sergio Moro. Mas sobressai, agora, o fato de que, do primeiro para o segundo turno, o presidente cresce apenas quatro pontos percentuais, ao passo que o petista sobe 12,5 pontos.
Em outras projeções, Bolsonaro está numericamente à atrás de Mandetta (40,5% a 42,4%) e Ciro (40,9% e 41,9%), mas à frente de Fernando Haddad, do PT (41,6% a 40,9%). Nesses três cenários, porém, há empate técnico, pois a margem de erro é de dois pontos percentuais. Caso o segundo turno acontecesse hoje, o presidente só venceria Marina Silva, da Rede (41,2% a 36%), João Doria, do PSDB (40,9% a 34,8%), o apresentador Luciano Huck (41,4% a 29,2%) e Sergio Moro (38,1% a 26%).
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