Militares ucranianos detêm e supostamente executam civis, diz soldado britânico

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Os membros do batalhão nazista Azov passaram a prender todas as pessoas que chegavam a siderúrgica  Azovstal

O mercenário britânico capturado pelas tropas russas, detalhou como os militares ucranianos “prenderam e executaram civis”, acusando-os de espionagem.

Durante uma entrevista publicada na segunda-feira à rede de televisão Rossiya 24, o mercenário britânico Aiden Aslin, que se rendeu às forças russas junto com outros 1.000 soldados em Mariupol (sudeste), na Ucrânia, lembrou que os soldados ucranianos detiveram vários civis os executaram.

Ele também afirmou que os militares ucranianos amarraram os pés e as mãos e vendaram os olhos de duas pessoas capturadas, as quais acusaram de estar espionando para as tropas russas:

“Eles os levaram para o bunker e os colocaram em uma sala. Depois disso, nunca mais os vi.”

Além disso, ele confirmou que, em um determinado momento, os membros do batalhão nazista Azov passaram a prender todas as pessoas que chegavam a siderúrgica  Azovstal.

Aiden Aslin revelou na semana passada que os militares ucranianos tomaram comida e água potável de civis em supermercados e também proibiram civis de comprar água.

“No supermercado, que foi confiscado, proibiram os cidadãos de beber água e outras coisas, que eles próprios levaram”, sublinhou.

Outro mercenário britânico, Shaun Pinner, que também se entregou à Rússia, assegurou que está sendo bem tratado. O prisioneiro pediu ao primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, para ser trocado, juntamente com Aiden Aslin, pelo político ucraniano pró-Rússia, Viktor Medvedchuk, preso pela Ucrânia. 

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou na última semana que 1.026 soldados da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais das Forças Armadas Ucranianas se renderam em Mariupol, incluindo Aslin, que se juntou à unidade militar ucraniana em 2018.

No dia anterior, o porta-voz russo, Igor Konashenkov, confirmou que 7.000 mercenários estrangeiros de mais de 60 países estão lutando contra a Rússia em apoio ao Exército ucraniano.

Nesse contexto, informou que, desde o início da operação russa em 24 de fevereiro, as forças russas incapacitaram 1.035 mercenários estrangeiros, reduzindo seu número atual para 4.877.

 

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