Estrutura criminosa teria sido montada desde o início do primeiro mandato de Carlos Bolsonaro na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 2001
O Ministério Público do Rio de Janeiro apontou indícios de que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho 02 do ocupante do Palácio do Planalto, era o “beneficiário final” de uma organização criminosa suspeita de desviar salários de assessores em seu gabinete na Câmara Municipal.
Segundo as apurações da Promotoria, um lugar de destaque nessa estrutura criminosa era ocupado por Ana Cristina Siqueira Valle, ex-chefe de gabinete de Carlos e segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro, informa O Estado de S.Paulo.
“Na presente investigação, pelos elementos de provas colhidos já é possível vislumbrar indícios da existência de uma organização criminosa caracterizada pela permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2001 por diversos assessores nomeados pelo Parlamentar (…)”, escrevem os promotores. O esquema teria operado desde o início do primeiro mandato de Carlos Bolsonaro. Ana Cristina Siqueira Valle trabalhou no gabinete até 2008.