O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pede mais equipamentos e suprimentos militares aos países ocidentais
Navios russos estão na costa da Ucrânia se preparando para lançar um ataque maciço de mísseis contra o país.
O canal Ukraine 24 informou na segunda-feira que seis navios russos que transportam mísseis de cruzeiro se posicionaram no Mar Negro e provavelmente estavam se preparando para um lançamento maciço de mísseis no território da Ucrânia.
❗️There is a serious hazard of rocket attacks on #Ukraine! All six carriers of Russian cruise missiles lined up in the Black Sea and are most likely preparing for a massive launch of missiles on the territory of Ukraine. pic.twitter.com/zsnVIZv4s3
— U24 (@u24_news) June 20, 2022
A notícia vem à tona no momento em que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está pedindo aos países ocidentais que enviem mais equipamentos e suprimentos militares ao seu país para enfrentar o exército russo.
“Precisamos do seu apoio, precisamos de armas, armas que tenham melhores capacidades do que as armas russas”, disse Zelensky na segunda-feira, segundo o jornal americano The Los Angeles Times.
“É uma questão de vida ou morte”, enfatizou Zelensky em um evento em Milão, Itália.
As autoridades russas repetidamente pediram aos países ocidentais que não continuem fornecendo ajuda à Ucrânia, ameaçando escalar a guerra se o país receber mísseis de longo alcance.
Moscou lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, com o objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” Kiev, e reiterou repetidamente que sua operação não representa nenhuma ameaça para a população civil da Ucrânia.
Moscou garante que a operação está progredindo “como planejado”. Na segunda-feira, a Rússia informou que suas forças destruíram uma estação de comando de drones ucranianos Bayraktar TB e dois drones fabricados na Turquia no aeródromo de Arcis, na região de Odessa, o maior porto da Ucrânia no Mar Negro.
O ataque foi realizado com um míssil de cruzeiro supersônico Onyx, de acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.