Biden tentou imitar as ações de Israel contra o Irã , mas fracassou
A recente escalada de tensões entre Israel e Irã revela um cenário diplomático de difícil resolução antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, previstas para 5 de novembro. De acordo com informações da CNN, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pode estar adiando decisões-chave para aguardar o resultado da eleição, o que deixa a questão do Oriente Médio como um desafio contínuo para a administração de Joe Biden e a candidata democrata Kamala Harris.
No último sábado, Israel lançou uma série de ataques contra instalações iranianas em resposta ao lançamento de mísseis por Teerã, em retaliação à morte de líderes do Hezbollah, incluindo o influente Hassan Nasrallah. A rede CNN informou que, embora a situação não tenha escalado para um conflito em larga escala, o impasse na região permanece. A expectativa por parte dos diplomatas americanos é de que Netanyahu aguarde o resultado das eleições, considerando a proximidade entre ele e o candidato republicano Donald Trump.
Fontes revelaram que diplomatas dos EUA, Israel e Qatar têm encontros agendados em Doha para negociar um possível cessar-fogo e tratar da questão dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza. No entanto, analistas acreditam que Netanyahu, conhecedor dos detalhes do cenário eleitoral americano, prefere adiar decisões estratégicas até saber quem será o próximo ocupante da Casa Branca.
A CNN também mencionou que as tentativas de Biden de limitar as ações de Israel em relação ao Irã não tiveram sucesso, sobretudo no que diz respeito aos ataques a instalações nucleares iranianas. O relacionamento entre Biden e Netanyahu é descrito como “complicado”, com o presidente dos EUA supostamente questionando a veracidade das informações passadas por Netanyahu sobre Gaza, além de considerar o corte de assistência militar ao aliado israelense.
À medida que o conflito no Oriente Médio se aprofunda, fica evidente que as eleições presidenciais americanas podem ter um impacto direto nas dinâmicas de paz na região, influenciando as futuras alianças e estratégias de contenção de conflitos no palco internacional.