‘O Brasil tem um grande motoqueiro, péssimo presidente’

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
O presidente da CPI da Covid também disse que o chefe do Poder Executivo é “péssimo presidente” e “agressor de mulheres”

Logo após a diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, informar os motivos pelos quais permaneceria em silêncio, o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), fez um discurso acalorado e direcionou duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

“É um absurdo. O presidente fala em abuso de autoridade [em relação à CPI]. Abuso de autoridade são as mortes, a omissão. É ser complacente com um governo que não tem um milímetro de solidariedade. Um presidente que é incapaz de ser solidário aos brasileiros. Um presidente que abre a boca para sacar contra quem se contrapõe a ele. Um presidente motoqueiro”, disse Aziz.

O presidente da CPI prosseguiu: “O Brasil tem um presidente motoqueiro. Que invés de ir aos estados e municípios, ir visitar um hospital, ir visitar uma família que perdeu o ente querido, ele prefere sacar contra os adversários. É uma pessoa que não tem sensibilidade. É agressor de mulheres. Gosta de gritar com as mulheres, mas adora andar de moto. Grande motoqueiro o Brasil tem. Péssimo o presidente que o Brasil tem”.

Aziz também considerou “desproporcional” a nota emitida pelos membros da Forças Armadas e alegou que não se sentiu intimidado. “Eu acho que agora que o SNI (Serviço Nacional de Informações) soltou minha ficha, parece que eles vão entender que isso não me intimida” disse. O parlamentar voltou a criticar o ex-diretor do Ministério da Saúde, Roberto dias, preso durante depoimento para a CPI na semana passada.

“Arbitrariedade em mandar recolher um mentiroso que foi exonerado pelo governo porque estava negociando propina de um dólar por vacina em um bar, tomando chopp. E o governo alvoroçado. Os membros do governo aqui em defesa, dando entrevista”, disse o senador ao se dirigir à depoente Emanuela Medrades.

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