O Pacto CSTO tem forças suficientes para reagir à expansão da OTAN?

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A Organização do Tratado de Segurança Coletiva tem forças e meios suficientes para responder à expansão da OTAN, diz seu secretário-geral.

A Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) tem força e meios para lidar com possíveis ameaças relacionadas à ampliação da OTAN, declarou o secretário-geral do bloco, Stanislav Zas.

“Temos força e meios suficientes para responder a possíveis ameaças que realmente se manifestam em resposta a esta situação”, confirmou Zas este domingo, em entrevista ao canal de televisão Bielarus 1.

Comentando a adesão da Suécia ou da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o secretário da CSTO, liderado pela Rússia, indicou que esta medida levará a uma maior militarização da região, o que será considerado como um passo que produzirá um aumento das tensões, “que não reforçará a segurança, nem mesmo para os países membros da OTAN”, acrescentou.

Em meio à tensão entre o Ocidente e a Rússia, com a Ucrânia no meio, Moscou alerta que reagirá se a adesão da Suécia ou da Finlândia à OTAN implicar no envio de armas.

Isto, após o anúncio da Finlândia no passado domingo, a Suécia também anunciou um dia depois, após debate no Parlamento, a sua decisão de se candidatar à adesão à Aliança Atlântica. De Moscou denunciaram que o uso agressivo da OTAN em favor dos EUA piorará o ambiente de segurança internacional.Nesse mesmo contexto, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse em abril passado que a entidade está “no meio de uma transformação muito fundamental” e busca uma presença militar permanente na Europa Oriental.

O aumento da presença militar da OTAN e a militarização da Ucrânia estão entre as razões pelas quais a Rússia, segundo o Kremlin, decidiu iniciar a operação militar em território ucraniano em 24 de fevereiro.

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