OMS alerta para ‘forte probabilidade’ de novas variantes da covid ‘mais perigosas’

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Até agora, a OMS registrou quatro variantes classificadas como preocupantes: Alfa, Beta, Gamma e Delta

O Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, na última quinta-feira (15), sobre a “forte probabilidade” de novas variantes do coronavírus, que seriam “mais perigosas”.

“A pandemia está longe de acabar”, afirmam os especialistas, encarregados de aconselhar o diretor-geral da OMS. “Existe uma forte probabilidade de que surjam e se transmitam novas variantes preocupantes, possivelmente mais perigosas e mais difíceis de controlar” do que as já registradas, acrescentaram.

“As tendências recentes são preocupantes. Dezoito meses depois de declarar a emergência de saúde pública internacional, continuamos correndo atrás do coronavírus”, destacou em coletiva de imprensa o presidente deste comitê, o francês Didier Houssin.

Até agora, a OMS registrou quatro variantes classificadas como preocupantes: Alfa, Beta, Gamma e Delta. Esta última, encontrada pela primeira vez na Índia, se espalha com grande velocidade em todo o mundo provocando um forte agravamento da pandemia, porque é muito mais contagiosa do que as outras e apresenta um pouco mais de resistência às vacinas, embora elas continuem protegendo nos casos mais graves de Covid-19.

Houssin destacou duas recomendações principais: defender o acesso igualitário às vacinas e não tomar iniciativas pouco justificadas do ponto de vista científico, como uma terceira dose, como propõe particularmente o grupo Pfizer/BioNTech.

É preciso “continuar defendendo incansavelmente o acesso e distribuição igualitários das vacinas em todo o mundo, fomentando a troca de doses, a produção a nível local, a liberação dos direitos de propriedade intelectual, assim como a transferência de tecnologia, o aumento da capacidade de produção e, obviamente, o financiamento necessário para conseguir tudo isso”, afirmou Houssin.

A desigualdade no acesso às vacinas é denunciada há meses pela OMS, ONGs e pelos países que sofrem com ela. Enquanto Estados Unidos e a União Europeia (UE) pretendem vacinar a grande maioria de suas populações nas próximas semanas, os países mais desfavorecidos imunizaram apenas 1% das suas. (AFP)

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