ONU: indicadores cruciais da mudança climática bateram recordes em 2021

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Sistema energético mundial conduz humanidade para uma catástrofe
2015-2021: os sete anos mais quentes

2015-2021: os sete anos mais quentes Foto (Jonathan WALTER/AFP)

 

Quatro indicadores chave da mudança climática bateram recordes em 2021, informou a ONU, com a advertência de que o sistema energético mundial conduz a humanidade para uma catástrofe.

As concentrações de gases do efeito estufa, o aumento do nível do mar, o conteúdo de calor dos oceanos e a acidificação dos oceanos “registraram valores sem precedentes” no ano passado, afirmou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) no relatório “Estado do clima mundial em 2021”.

O documento é uma “confirmação sombria do fracasso da humanidade para afrontar os transtornos climáticos”, afirmou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Guterres advertiu que o mundo se aproxima cada vez mais de uma “catástrofe climática” devido a um “sistema energético mundial” que está quebrado. Ele pediu a adoção de medidas urgentes para uma transição para energias renováveis, que é “fácil de alcançar” e permita o afastamento do “beco sem saída” que os combustíveis fósseis representam.

A OMM declarou que a atividade humana provocou mudanças em escala planetária: na terra, no oceano e na atmosfera, com ramificações nefastas e duradouras para os ecossistemas.

O relatório confirma que os últimos sete anos foram os mais quentes da história, de acordo com os registros disponíveis.

Os fenômenos meteorológicos vinculados a La Niña no início e fim de 2021 tiveram um efeito no resfriamento das temperaturas do planeta no ano passado. Mas, apesar disso, 2021 foi um dos anos mais quentes da história, com uma temperatura mundial média quase 1,11 grau Celsius acima do nível pré-industrial.

O Acordo de Paris pretende limitar o aumento da temperatura no planeta a +1,5°C na comparação com a era pré-industrial.

Voz do Pará com informações da AFP

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