Uma autoridade americana avisa que os EUA vão reforçar seus aliados da OTAN como medida preventiva na ausência de desaceleração entre a Rússia e a Ucrânia.
“Fizemos planos para fortalecer a posição das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nos estados aliados, no caso de uma nova invasão”, disse uma autoridade norte-americana na quarta-feira, sob condição de anonimato.
Neste sentido, a fonte acrescentou que um possível ataque russo poria em risco a situação de segurança na Europa, que exige um reforço das unidades militares da OTAN a todos os níveis, especialmente no flanco oriental.
O responsável também destacou a disponibilidade dos EUA em fornecer apoio militar à Ucrânia, caso ocorra qualquer agressão da Federação Russa nas próximas semanas.
Em outra parte de suas declarações, ele informou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, não participarão das próximas negociações de Genebra, que ocorrerão em 12 de janeiro de 2022, sobre as garantias de segurança exigidas por Moscou. No entanto, as delegações de ambos os países serão chefiadas por seus respectivos representantes.
Desde 2014, o leste da Ucrânia é palco de uma guerra entre o Exército e os combatentes pró-independência russos. No entanto, a tensão aumentou com as acusações mútuas entre a Rússia e a Ucrânia de mobilizar tropas e preparar uma possível ofensiva.
Por sua vez, Moscou insiste que não faz parte do conflito na Ucrânia e acusa o Ocidente, liderado pelos EUA, de incitar seu país vizinho a iniciar um novo conflito com os ativistas pró-independência e desestabilizar as fronteiras russas.