Os professores da rede estadual fazem paralisação e exigem o pagamento do piso salarial

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Protestos dos trabalhadores da educação marcam a manhã desta quarta-feira (16) em Belém e Ananindeua

Os professores das redes estadual e municipal iniciaram greve e protestaram na manhã desta quarta-feira (16) em Belém e Ananindeua, na região metropolitana.

Os trabalhadores reivindicam o pagamento do piso professoral retroativo a janeiro de 2022; reajuste salarial geral; e cargos de carreira e plano de remuneração. O movimento  dos professores iniciou às 8h da manhã, no bairro São Brás, em Belém.

Em Ananindeua, trabalhadores da rede municipal organizaram uma passeata pela Avenida Dois de Junho até a prefeitura, com reunião marcada para as 8h30. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp), as manifestações fazem parte de um movimento nacional, liderado por sindicatos da categoria educação.

“O ato em Belém é coordenado pelo Sintepp e faz parte da interrupção nacional da categoria de ensino, reunindo diferentes trabalhadores de ensino básico e superior”, explica Silvia Letícia, coordenadora do Sintepp em Belém.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e a Secretaria de Estado da Administração (Seplad) afirmaram em nota que “a readaptação da profissão docente foi repassada pelo governo à Assembleia Legislativa do Pará (Alepa)”.

De acordo com a nota, “o benefício concedido à profissão docente representará um aumento de 33,24% no salário global do professor do ensino básico”.

“A Seplad reitera que ao longo de três anos de gestão, o salário médio do professor, que em 2018 era de R$ 5.900,00, aumentará com o reajuste para R$ 10.100,00. diz.

Quanto ao plano de trabalho e carreira, a Seduc afirmou que “a comissão que compõe o grupo de trabalho, que inclui representantes do Sintepp, foi recriada” e que as discussões seguem um calendário de reuniões, cuja perspectiva de fechamento é de até 45 dias.

Sobre a Lei de Ananindeua, a Secretaria Municipal de Educação de Ananindeua (Semed) divulgou nota informando que recebeu na última sexta-feira (11) um documento sobre o estado da greve dos professores e que há uma mesa de negociação com a pauta da categoria.

A secretaria informou ainda que “o pagamento dos profissionais da educação básica em março já será feito com o valor do piso, e também com o pagamento retroativo em janeiro e fevereiro”. Ainda de acordo com a nota, “para o pessoal não docente o valor do reajuste é de 10,5%”.

A Semed disse que “não sabe o motivo da interrupção, pois já está em negociações com a categoria”.

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