OTAN provoca a Rússia com exercícios militares maciços no Báltico

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Países membros da OTAN mais Suécia e Finlândia, realizarão exercícios militares no Mar Báltico

Em conferência de imprensa conjunta com o ministro da Defesa sueco, Peter Hultqvist, realizada este sábado em Estocolmo (capital sueca), o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, Mark Milley, anunciou que 14 membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) realizará de 5 a 17 de junho os grandes exercícios militares denominados Baltops 22 no Mar Báltico, dos quais também participarão Suécia e Finlândia.

Milley destacou que é importante que a Aliança Atlântica e os EUA mostrem sua solidariedade com a Finlândia e a Suécia em seu desejo de ingressar no bloco militar. 

“Este é um grande exercício com 7.000-8.000 soldados de 16 países, dois dos quais não são membros da OTAN”, acrescentou.

Sobre a entrada da Suécia na OTAN, salientou que este país vai contribuir para reforçar a posição do bloco militar na região do Mar Báltico, pois é de muito alta qualidade, com grande capacidade em várias aeronaves, incluindo uma força aérea de primeira classe, equipamento técnico moderno, uma marinha forte e forças terrestres bem treinadas.

Por seu lado, o ministro da Defesa sueco, depois de agradecer o apoio de Washington, sublinhou a necessidade de manter a cooperação entre os países membros devido à delicada situação provocada pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

“Esta é a primeira grande guerra desde a Segunda Guerra Mundial em nosso território. Pode-se dizer que é uma nova Guerra Fria ou uma nova Cortina de Ferro. É preciso perceber o que está acontecendo e estar unido a outros países democráticos”, afirmou.

De acordo com o portal Defense News , 45 navios, mais de 75 aviões e cerca de 7.000 soldados de 14 países da OTAN, além de Suécia e Finlândia, estão participando das manobras, que durarão duas semanas. Durante esses exercícios serão realizadas operações anfíbias, antissubmarinas, de artilharia e de defesa aérea. 

As manobras ocorrem num momento em que a Rússia e a OTAN, liderada pelos EUA, vivem uma escalada de tensões sobre vários assuntos, incluindo o apoio da Aliança Atlântica para a Ucrânia, onde a Rússia está a realizar uma operação militar , bem como o possível adesão da Finlândia e da Suécia ao bloco; uma alegação que Moscou rejeita categoricamente por considerar que ameaça seu território.

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