Pará na contramão da saúde: casos de SRAG tendem a aumentar no Estado

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Uma análise de curto prazo mostra que a maior parte do país apresenta tendência de estabilidade, enquanto o Pará e mais quatro Estados tendem ao aumento de casos

 

A incidência de casos de óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) apresenta tendência de queda ou estabilização em 25 unidades da federação. Mas a análise consta no Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado hoje (21), que  considera os dados das últimas seis semanas, aponta que, em uma análise de curto prazo (três semanas), a maior parte do país apresenta tendência de estabilidade para síndrome, enquanto Pará, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Rio Grande do Sul tendem ao aumento de casos.Entre as capitais, cinco das 27 tendem a um aumento de casos: Macapá, Porto Alegre, Rio Branco, Rio de Janeiro e Vitória. 

Apesar disso, o boletim alerta que todas as capitais se encontram em regiões onde o nível de transmissão comunitária é considerado alto, muito alto ou extremamente alto. Nove capitais estão no grupo considerado mais preocupante: Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Goiânia, Macapá, Porto Alegre, São Paulo e Teresina.

Quando a análise é ampliada para todas as macrorregiões de saúde, que agrupam municípios vizinhos, a pesquisa mostra que todos os estados possuem ao menos uma região com transmissão alta, e 12 estados e o Distrito Federal apresentam macrorregiões de transmissão extremamente alta.

O boletim destaca que esse cenário sugere possível manutenção do número de hospitalizações e óbitos em alto patamar, caso medidas preventivas não sejam adotadas.

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