Pará apresenta saldo econômico positivo, em pesquisa da Federação das Indústrias do RJ

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Pacotes econômicos e programas de auxílio de renda do governo garantiram injeção de recursos no mercado e índices positivos na indústria e no comércio

 

Estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) aponta saldo positivo de 8,1% no segmento de Comércio, no ParáFoto: Ricardo Amanajás / Ag.Pará

O Estado do Pará foi o único entre 14 estados brasileiros analisados em pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) a apresentar saldo positivo no setor de Comércio, em 12 meses de pandemia, considerando o período entre o mês de março de 2020 e fevereiro de 2021.

“O Governo do Pará definiu uma série de pacotes econômicos para combater os impactos provocados pela pandemia. O financiamento do Fundo Esperança e o auxílio do programa Incentiva + Pará, por exemplo, garantiram aporte financeiro para milhares de empresas que estavam de portas fechadas por conta do lockdown e outras medidas restritivas. A reação rápida do Governo do Estado fez a economia se movimentar mesmo diante desta crise”, afirma Carlos Ledo, secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).

A dona de casa, Andreza da Silva, conseguiu um empréstimo pessoal para investir no próprio negócio. ‘’Eu trabalho com venda de marmita, então esse dinheiro me ajudou a investir no meu trabalho. Ampliei a variedade de alimentos na hora de entregar as marmitas”, ressaltou Andreza, que conseguiu manter o negócio de entregas funcionando mesmo durante as medidas restritivas adotadas por conta da pandemia.

O Fundo Esperança disponibilizou até o dia 7 de maio de 2021, mais de R$ 100 milhões, em empréstimos para pessoas físicas e jurídicas. Ao todo são R$ 133.595.541,04, para 47 mil e 47 beneficiários.

“O Fundo Esperança significou uma luz no fim do túnel para mim”, revela Francilene Raiol, de 41 anos. Ela trabalha como florista e produz arranjos florais para eventos em Belém, e contou que o programa estadual a ajudou em um momento em que o negócio foi totalmente afetado pela crise econômica.

Estado aquece a economia com Programas como o Fundo Esperança, que disponibilizou R$ 100 milhões, para pessoas físicas e jurídicasFoto: Jader Paes / Ag.Pará

No suporte financeiro do governo foram priorizados microempreendedores e trabalhadores autônomos informais e Microempreendedores Individuais (MEIs), de diversos segmentos de produção, a exemplo de Comércio e Serviços, inclusive empreendedorismo social e cultural, além de agricultores.

COMÉRCIO

Segundo a pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, o comércio foi o setor em que o Pará apresentou o melhor resultado, com crescimento de 8,1%, o que significou também o melhor desempenho entre diversos estados brasileiros.

A análise considerou os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para os três grandes setores da economia – Indústria, Comércio e Serviços – para os 14 estados, onde é realizada a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, a saber: Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul, Pará, Pernambuco, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná e Amazonas.

“Este resultado mostra o compromisso do nosso governador Helder com a população do nosso Estado nesse momento tão difícil que a sociedade vive por conta da pandemia. Todo o nosso time de servidores está comprometido com esses projetos econômicos que o governador determinou atenção total para amenizar a situação, injetando recursos e gerando emprego e renda para a sociedade paraense”, ressalta o titular da Sedeme, José Fernando Gomes Júnior.

INDÚSTRIA

Na indústria, o Pará teve crescimento de 0,1%, e ficou atrás asó de Pernambuco, que cresceu 3,0%. Todos os demais estados tiveram queda: Espírito Santo (-13,9%), Bahia (-9,3%), Amazonas (-7,3%), Mato Grosso (-6,3%), Ceará (-5,8%), São Paulo (-5,1%), Rio Grande do Sul (-4,2%), Santa Catarina (-3,1%), Rio de Janeiro (-2,1%), Paraná (-2,0%), Goiás (-0,8%) e Minas Gerais (-0,4%).

O Governo do Estado, via Sedeme, desenvolve o Projeto “Na Fábrica”, que realiza visitas técnicas semanais, realizadas a pedido do governador Helder Barbalho, priorizando locais que realmente precisam de incentivo, de atenção especial.

“É para que a gente esteja juntos, dialogando com a classe produtiva do Estado, vendo o que eles estão precisando, vendo de que forma podemos ajudar. E não vamos sozinhos nessa caravana da produção. Levamos a Codec (Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará), o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e o Ideflor-Bio (Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará), para buscar soluções aos problemas da fábrica ou indústria”, explicou  o secretário José Fernando.

Por Governo do Pará (SECOM)

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