Em 2021, estado teve registrou 248 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave
O Pará possui 154 casos confirmados de H3N2 até o momento, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) divulgadas nesta quinta-feira (6). O órgão explica que a análise dos casos é feita de forma amostral, não se tratando de diagnóstico, mas de avaliação do cenário epidemiológico semanal. Ainda de acordo com a Sespa, nenhum caso de H1N1 foi registrado em 2021 e nos primeiros dias de 2022.
A Secretaria Municipal de Saúde de Belém deu o primeiro alerta sobre surto de gripe na capital no dia 15 de dezembro de 2021, quando constatou a lotação nas unidades de saúde.
A Sespa confirmou mais tarde o surto de H3N2, pois não havia registro de circulação do vírus no estado, e com a ocorrência de um único caso, de acordo com a Vigilância Epidemiológica, passou a ser considerado surto.
Após o primeiro registro de dupla infecção pelos vírus da gripe e da Covid-19 no Brasil, a atenção no Pará ficou redobrada, já que o período de novembro até março são considerados sazonais para os casos de gripe. De acordo com a Sespa, por enquanto não há registros de dupla infecção no Pará.
Casos e mortes por síndromes respiratórias
Apenas entre novembro e dezembro de 2021 foram observadas aproximadamente mil internações referentes a síndromes respiratórias agudas graves no Pará.
Em 2021, o Pará registrou 248 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo três mortes nos meses de novembro e dezembro.
Redes de farmácias têm faltas de medicamentos contra gripe
O Conselho Regional de Farmácia (CRF-PA) confirmou que o abastecimento de alguns itens relacionados ao tratamento de gripes e resfriados como antigripais, xaropes, vitaminas e suplementos, “está intermitente, com faltas esporádicas em algumas redes de farmácias e demais estabelecimentos de saúde, tanto em Belém como em outras cidades”. O problema foi constatado ainda em dezembro – reveja no vídeo abaixo.
Pará aguarda chegada de novos imunizantes contra gripe
Esta semana, a Prefeitura de Belém informou que, após a alta procura por vacinas contra a gripe, o estoque de imunizantes está “praticamente zerado”.
Tanto a capital quanto o Estado solicitaram mais imunizantes ao Ministério da Saúde, mas ainda não há previsão da chegada de novas vacinas. A vacinação contra a Covid-19 segue normalmente.
Fonte: G1