Surge a pior notícia ambiental da semana, um petroleiro encalhado na costa do Iêmen pode causar um vazamento de óleo superior a quantidade derramada pelo Exxon Valdez em 1989, afirma o editorial da Bloomberg publicado ontem (25).
O navio-petroleiro contém 1,1 milhão de barris de petróleo e é praticamente um “balde” enferrujado fazendo o possível para se manter flutuando. Em maio, a Al Jazeera informou que a “integridade estrutural do petroleiro está à beira do colapso” e que o desastre é apenas uma questão de tempo. Quando derramar ou explodir, a Bloomberg afirma que o comércio internacional pode ser interrompido por semanas.
A maioria dos esforços internacionais para ajudar o Iêmen durante sua sangrenta guerra civil foi compreensivelmente direcionada para reduzir a perda de vidas, mas uma trégua de dois meses entre lados opostos abriu uma pequena janela para as Nações Unidas abordarem a bomba-relógio que é o FSO. Mais seguro.
O dinheiro fala mais alto
A Bloomberg diz que a ONU estimou que uma limpeza do Mar Vermelho custaria cerca de US$ 20 bilhões (R$ 105 bilhões), mas as medidas preventivas são muito menos caras. Uma operação de emergência para descarregar o petróleo pode custar US$ 80 milhões (R$ 419 bilhões), com US$ 64 (R$ 355 bilhões) milhões adicionais para substituir o navio.
No momento, porém, os esforços de arrecadação de fundos são curtos em cerca de US $ 20 milhões, com a ONU usando até crowdfunding para cobrir os custos.
Não há rodeios – isso soa como um desastre global total, tanto ambiental quanto economicamente.
Espero que alguém no comando faça alguma coisa, porque nem os sistemas humanos nem ambientais podem tolerar muito mais desastres agora.