Pode chamar de ditador? Macron despreza vitória eleitoral da esquerda e nomeia político de direita como primeiro-ministro

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A esquerda venceu as eleições parlamentares em julho e teve negado seu direito de formar o novo governo

Emmanuel Macron, presidente da França, desprezou a vitória eleitoral da esquerda francesa ao nomear o direitista Michel Barnier como o novo primeiro-ministro do país. No início de julho, a coalizão de esquerda da França, Nova Frente Popular, conquistou o maior número de cadeiras no segundo turno das eleições parlamentares, impondo uma derrota importante à extrema direita. O bloco centrista de Macron ficou em segundo lugar. No entanto, o presidente francês negou o direito de a esquerda formar o novo governo.

Reuters – O presidente da França, Emmanuel Macron, nomeou Michel Barnier, ex-negociador da União Europeia para o Brexit, como primeiro-ministro, nesta quinta-feira, e encarregou-o de formar um novo governo, na esperança de encerrar semanas de impasse político depois que ele convocou uma eleição antecipada que resultou em um Parlamento dividido.

Barnier terá o desafio de tentar fazer com que as reformas e o orçamento de 2025 passem por um Parlamento dividido, em um momento em que a França está sob pressão da Comissão Europeia e dos mercados de títulos para reduzir seu déficit.

A aposta de Macron de convocar a eleição parlamentar antecipada em junho saiu pela culatra, com sua coalizão centrista perdendo dezenas de cadeiras e nenhum partido conquistando a maioria absoluta.

A aliança de esquerda Nova Frente Popular ficou em primeiro lugar, mas Macron descartou a possibilidade de pedir a eles que formassem um governo depois que outros partidos disseram que votariam imediatamente contra.

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