POSSE DE MORAES NO TSE: Lula ficará frente a frente com Bolsonaro nesta terça-feira

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A cerimônia de posse de Moraes no TSE acontece em meio a uma série de ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro

REVISTA FÓRUM – O ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) devem se encontrar pessoalmente pela primeira vez nesta terça-feira (16). Os dois comparecerão à cerimônia de posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Moraes havia convidado Bolsonaro e ex-presidentes da República. O atual mandatário já havia confirmado presença durante encontro com o ministro na última semana. Nesta segunda-feira (15), a assessoria de imprensa de Lula (PT) confirmou que o ex-presidente vai comparecer. Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) também confirmaram presença.

Um dos principais alvos de Bolsonaro, Moraes levou pessoalmente o convite ao presidente na última quarta-feira (10) em encontro amistoso, comemorado por militares e bolsonaristas, no Palácio do Planalto. O presidente, em sinal de trégua, prometeu ir à cerimônia na corte eleitoral disse que pensaria até mesmo em fazer um discurso.

Ataques e reações
A cerimônia de posse de Moraes no TSE acontece em meio a uma série de ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro e às vésperas do feriado de 7 de setembro, quando bolsonaristas, incentivados pelo presidente, planejam fazer manifestações de cunho golpista, encampando discursos contra a credibilidade das urnas eletrônicas.

Na última quinta-feira (11), em uma mobilização histórica, entidades dos mais diferentes segmentos se uniram em defesa do sistema eleitoral com a leitura das cartas pela democracia, elaboradas pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que pregam a defesa do sistema eleitoral diante das ameaças de Bolsonaro.

O encontro entre Bolsonaro e Lula acontecerá justamente no dia oficial de início das campanhas eleitorais, quando candidatos poderão começar a pedir votos e fazer comícios de rua.

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