A Ucrânia está envolvida em uma crise na região de Donbas desde 2014
O presidente russo, Vladimir Putin, determinou o acolhimento das pessoas que foram forçadas a deixar as autoproclamadas repúblicas de Donbas, na Ucrânia. A decisão foi tomada nessa sexta-feira e informada ao ministro interino de Emergências da Rússia, Alexander Chuprian, para que alimente e abrigue as pessoas que deixam as duas autoproclamadas repúblicas na região de Donbas (leste da Ucrânia) assim que chegarem ao sul da Rússia.
“O presidente instruiu (o ministro) a ir urgentemente para a região para organizar a ação, a fim de criar as condições para abrigar as pessoas, fornecer-lhes refeições quentes e tudo o que for necessário, incluindo assistência médica”, segundo um comunicado do Kremlin.
Putin também determinou que cada pessoa proveniente de Donbass receba um pagamento de 10.000 rublos (R$b 667,00).
No início do dia, os líderes das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, Denis Pushilin e Leonid Passechnik, respectivamente, pediram a seus cidadãos que fossem à Rússia, alertando que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ordenaria que suas forças militares lançassem uma ofensiva em Donbass.
A Ucrânia está envolvida em uma crise na região de Donbas. Desde 2014, esta área tem sido palco de conflitos entre os ucranianos e os separatistas pró-russos. No entanto, a tensão aumentou com acusações mútuas entre Kiev e Moscou de mobilização de tropas e preparativos para uma possível ofensiva.
Por sua vez, a Rússia tem repetidamente se recusado a fazer parte do conflito em seu país vizinho e acusa o Ocidente, liderado pelos EUA, de incitar Kiev a intensificar o conflito com os separatistas e, dessa forma, desencadear insegurança. fronteiras russas.
