Putin exige reconhecimento da Crimeia, ‘desnazificação’ e status neutro da Ucrânia

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Resolução do conflito ‘só seria possível se os legítimos interesses de segurança da Rússia fossem levados em conta sem condições’, diz Putin

O presidente russo, Vladimir Putin, declarou a seu homólogo francês, Emmanuel Macron, nesta segunda-feira (28), que exige o reconhecimento da Crimeia como território russo, assim como a “desnazificação” do governo ucraniano e um “status neutro” de Kiev, como condições para o fim da invasão da Ucrânia.

Putin exigiu “o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia, o fim da desmilitarização e da desnazificação do Estado ucraniano e a garantia de seu status neutro” como pré-requisitos para qualquer acordo, informou o Kremlin em um comunicado divulgado após a conversa de ambos por telefone.

O presidente russo enfatizou que a resolução do conflito “só seria possível se os legítimos interesses de segurança da Rússia fossem levados em conta sem condições”, segundo o Kremlin.

“O lado russo está aberto a negociações com representantes da Ucrânia e espera que levem aos resultados esperados”, assegurou a presidência russa. Macron e Putin se referiam às negociações entre Kiev e Moscou que ocorreram na segunda-feira em Belarus.

Antes de começar, o Kremlin havia dito que não queria “anunciar” sua posição e a Ucrânia pediu um cessar-fogo imediato e a retirada das forças russas.

As negociações ocorreram no momento em que a ofensiva russa, lançada em 24 de fevereiro, enfrenta resistência do exército ucraniano. A economia russa também está sofrendo uma enxurrada de sanções como resultado da invasão.

Fonte: AFP

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