O presidente russo disse que o potencial ofensivo das forças ucranianas ainda não foi esgotado, apesar das perdas de equipamento militar e pessoal
Segundo o líder russo, Vladimir Putin, a Ucrânia teme sofrer perdas tão volumosas quanto as que já sofreu, pois podem reduzir não só a capacidade ofensiva, mas também toda a combatividade de suas tropas.
“No entanto, por enquanto, vemos que esse potencial ofensivo ainda não foi esgotado, há resistências”, comentou Putin em entrevista ao jornalista Pável Zarubin.
Ucrânia não tem chance contra a Rússia
As tropas da Ucrânia entendem que não têm chance contra os heroicos e bravos combatentes das Forças Armadas Russas, enfatizou Putin.
“Graças à coragem e heroísmo de nossos combatentes, graças à prontidão dos comandantes em repelir qualquer ação agressiva contra a Rússia, deixa claro que o inimigo não tem chance. Eles entendem isso e é por isso que agora recuam”, garantiu o presidente russo.
Além disso, ele explicou que “a Ucrânia começou [a contraofensiva] em 4 de junho, comprometendo reservas estratégicas. Curiosamente, neste momento, observamos um certo arrefecimento no campo de batalha”, disse o presidente, acrescentando que “isso se deve ao fato de o inimigo ter sofrido baixas graves em pessoal e veículos”.
“Aparentemente, o inimigo está formando novas unidades para substituir as perdas, buscando capacidade de combate”, enfatizou Putin.
A Rússia iniciou em 24 de fevereiro de 2022 uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. Vários países ocidentais, especialmente membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN, condenaram esta operação e apoiaram a Ucrânia com suprimentos de armas e munições, ajuda financeira e humanitária.
Os objetivos da operação especial na Ucrânia, segundo Putin, são proteger a população do “genocídio do regime de Kiev” e enfrentar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da OTAN para o leste europeu.
#VladimirPutin
#ForçasArmadasRussas
#ConflitoUcrâniaRússia
#CapacidadeOfensiva
#TropasUcranianas
#Contraofensiva
#Desnazificação
#Desmilitarização
#ApoioOTAN
#AvançoOTAN
