Rússia alerta: Ucrânia pode deixar de existir em dois anos

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Zelesnky tenta persuadir seus aliados a fornecer armas para defesa do território ucraniano

Dmitri Medvedev, ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, acredita que dentro de dois anos a Ucrânia pode deixar de existir.

“Quem disse que a Ucrânia ainda existirá nos mapas nos próximos dois anos?”, perguntou o ex-presidente russo (2008-2012) nesta quarta-feira em mensagem publicada no mensageiro Telegram.

Medvedev reagiu à notícia de que a Ucrânia está tentando garantir o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) para o próximo inverno boreal com um possível empréstimo dos Estados Unidos que Kiev pagaria em dois anos.

Diante dessa situação, o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia enfatizou que, em qualquer caso, “não se importa se os Estados Unidos investirem pesadamente em seu projeto anti-Rússia”.

Medvedev mandou recado de ódio ao Ocidente

Em outra mensagem postada no Telegram na semana passada, Medvedev atacou os países ocidentais por desejar “a morte da Rússia”. “Os odeio. Vocês são […] fracos” , afirmou.

A 24 de Fevereiro, a Rússia iniciou uma operação militar em território ucraniano com o objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” o país europeu, bem como impedir que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), chefiada pelos Estados Unidos, o transforme em uma base anti-Rússia.

Medvedev faz tais alegações enquanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assegurou na segunda-feira que o Exército do país recuperará e libertará dos russos tanto a região de Donbas (leste da Ucrânia) quanto a península da Crimeia, anexada à Rússia em 2014 por meio de um referendo.

Ele também alertou que o conflito em Donbas “ficará na história militar como uma das lutas mais brutais da Europa e para a Europa”, tentando persuadir seus aliados ocidentais a fornecer armas para defesa do território ucraniano.

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