Rússia considera altos funcionários britânicos como alvos legítimos

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A Rússia classificou o Reino Unido com “inimigo eterno” do país, tornando altos funcionários britânicos “alvos legítimos” dos militares russos

O ex-presidente russo (2008-2012) e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitri Medvedev, em mensagem publicada nesta quarta-feira em sua conta no Twitter, afirmou que o Reino Unido, como “inimigo eterno” da Rússia, está posicionado como um “inimigo de guerra não declarada” contra Moscou, fornecendo ajuda militar, armas e especialistas a Kiev.

“Qualquer um de seus altos funcionários [britânicos], tanto militares quanto civis, que se envolver nesse conflito será considerado um alvo militar legítimo”, alertou Medvedev.  

Criticando as recentes declarações do ministro das Relações Exteriores britânico, James Cleverly, que defendeu o direito da Ucrânia de realizar ataques dentro do território russo, Medvedev alertou que os “burros” oficiais britânicos devem lembrar que, no âmbito do Direito Internacional, sua postura pode ser considerada como estando em estado de guerra.

Após o ataque de drones ucranianos  à capital russa, Moscou, na terça-feira, Cleverly disse que a Ucrânia tem o direito legítimo de se defender além de suas fronteiras para minar a capacidade da Rússia de projetar sua força na Ucrânia.

Autoridades russas condenam posição belicista de Londres  

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, criticando as declarações de Cleverly, destacou que as autoridades britânicas estão tentando incitar “os terroristas de Kiev” a realizar ataques contra o território russo.

A Embaixada da Rússia em Londres, capital britânica, acusou o governo britânico de fazer verdadeiros “esforços” para escalar as tensões no Leste Europeu, superando a “imprudência” de outras potências europeias aliadas à Ucrânia.

A Rússia iniciou sua operação militar em território ucraniano em 24 de fevereiro de 2022, com o objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” Kiev,  e impedir que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos Estados Unidos, a transforme em uma base anti-russa. .

Desde o início, o Reino Unido, como aliado da Ucrânia, gastou milhões de dólares enviando armas para Kiev, ajuda que as autoridades russas dizem “acrescentar lenha ao fogo” do conflito, que “terá trágicas repercussões”.

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