O Exército russo continua a infligir significativas baixas a mercenários estrangeiros
A Rússia eliminou com mísseis Iskander dezenas de mercenários estrangeiros que estavam a serviço das forças ucranianas, informa o Ministério da Defesa russo.
O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, anunciou esta segunda-feira, através do seu canal Telegram, que as forças russas conseguiram eliminar até 60 militares da chamada ‘Legião da Geórgia’ das tropas ucranianas.
A manchete russa destacou que o ataque foi realizado na última sexta-feira, com sistemas de mísseis Iskander, na cidade de Konstantinovka, na República Popular de Donetsk.
Segundo o porta-voz militar, a lista de soldados mortos incluía pessoas envolvidas na tortura e assassinato de tropas russas perto de Kiev (capital da Ucrânia), em março do ano passado; o grupo estava alojado no prédio de uma biblioteca local, acrescentou.
Além disso, o ataque destruiu quinze unidades da equipe de combate estacionadas no território adjacente. Além dos mortos, cerca de vinte dos soldados também ficaram gravemente feridos.
Konashenkov também apontou que o Ministério da Defesa russo tem informações sobre todos os mercenários envolvidos na morte de soldados russos.
Moscou denuncia que o Ocidente envia mercenários disfarçados de missões humanitárias à Ucrânia para realizar ações militares e atrocidades contra civis.
O Exército russo continua a infligir baixas a mercenários estrangeiros como parte de sua operação militar na Ucrânia e alertou que, se forem capturados, não serão tratados como prisioneiros de guerra. Moscou aconselhou que eles “pensassem sete vezes” antes de ir para o solo ucraniano para se juntar à luta de Kiev contra as forças russas.
A Rússia iniciou a sua operação militar em território ucraniano a 24 de fevereiro de 2022, com o objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” o país eslavo, uma vez que as potências ocidentais o estão a utilizar para invadir o território russo.