Rússia prende 60 seguidores de grupo neonazista ucraniano

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Em 20 de março neonazistas ucranianos assassinaram entre 80 e 235 cidadãos em Mariupol

O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) informou a prisão de 60 seguidores de um grupo neonazista ucraniano no país da Eurásia.

“Em colaboração com o Ministério do Interior e o Comitê de Investigação (…) 60 seguidores da organização juvenil neonazista MKU, criada pelo ucraniano Yegor Krasnov sob o controle das agências de inteligência daquele país, foram infiltrados para perpetrar ataques terroristas, assassinatos em massa e atos extremistas na Rússia”, esclareceu a agência nesta quarta-feira por meio de um comunicado.

Segundo relatos, as forças de segurança russas também realizaram uma série de incursões nas quais foram apreendidas armas como espingardas, facas e outras munições.

Em março de 2021, o FSB anunciou pela primeira vez a prisão de vários elementos do grupo neonazista ucraniano MKU na Rússia. Desde essa data, outros seguidores desta organização foram presos em diferentes cidades. 

A Rússia denunciou em 20 de março que os neonazistas ucranianos assassinaram entre 80 e 235 cidadãos em Mariupol, localizada no sudeste da Ucrânia, enquanto a cidade enfrenta uma crise humanitária, além de outro testemunho dos atos desestabilizadores promovidos por esse grupo.

A história dos grupos neonazistas remonta à década de 1930, quando alguns grupos começaram a buscar a separação da Ucrânia da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), sob os pilares ideológicos do fascismo, sendo a mais reconhecida Organização dos Nacionalistas Ucranianos ( OUN), criado em 1929.

Historicamente, os grupos neonazistas ucranianos tiveram poder político, pois atuaram como braço armado de alguns partidos, por exemplo, o grupo Patriotas da Ucrânia, que foi registrado como associação civil em 1996, embora fosse composto principalmente por militares e veteranos de guerra.

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