Rússia prende um espião dos Estados Unidos em Moscou

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Um cidadão americano foi preso na Rússia sob a acusação de espionagem, segundo relatos da imprensa russa citando o Tribunal de Lefortovo em Moscou.

O réu americano, de origem russa, identificado como Gene Spector, se declarou culpado de espionagem para os Estados Unidos, informou a agência de notícias russa  Interfax na quinta-feira, acrescentando que poderá pegar até 20 anos de prisão.

“O tribunal concedeu o pedido da investigação para deter o cidadão americano Spector sob acusações de acordo com o artigo 276 (espionagem) do Código Penal da Federação Russa”, informou o noticiário local TASS no mesmo  dia .

O indivíduo nasceu em São Petersburgo antes de se mudar para os Estados Unidos e receber a cidadania americana, informa a TASS, especificando posteriormente que atuou como presidente do conselho de administração do grupo de empresas russas Medpolimerprom, especializado em medicamentos contra o câncer. A mídia não forneceu mais detalhes sobre este caso, observando que ele havia sido classificado e nenhum outro detalhe era conhecido.

Quem é Gene Spector?

Em 2020, o agora processado como espião foi acusado de mediar subornos para Anastasia Alekseyeva, ex-assessora do ex-vice-primeiro-ministro russo Arkady Dvorkovich. Alekseyeva recebeu subornos de mais de 43.000 dólares, que incluíam viagens de férias à Tailândia e à República Dominicana, informa a TASS, detalhando também que, no caso, Spector foi condenado a três anos e meio de prisão sob a acusação de corrupção.

Nos últimos tempos, vários cidadãos americanos e europeus foram presos em território russo a serviço do Ocidente que apoia a Ucrânia no conflito russo-ucraniano. 

De fato, desde o início da guerra em fevereiro de 2022, os países ocidentais, liderados pelos EUA, fizeram intervenções por várias vias, como armar o país eslavo e espionar a Rússia, a fim de impedir o avanço da Rússia em sua operação.

No final do ano passado, a jogadora de basquete americana Brittney Griner foi condenada na Rússia por porte de drogas, mas depois foi libertada em uma troca de prisioneiros com Washington.

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