As tropas lançarão um novo ataque depois de “esmagar” o suficiente das forças de Kiev, alertou Dmitry Perminov
Os militares russos partirão para a ofensiva assim que a situação no terreno se tornar “favorável”, disse o senador Dmitry Perminov, membro do comitê de defesa do Conselho da Federação da Rússia, a câmara alta do país.
“Atualmente, estamos estudando as forças armadas da Ucrânia. Quando o momento for favorável para nós, nosso exército partirá para a ofensiva”, disse Perminov ao canal de notícias russo URA.RU em entrevista publicada no domingo.
O senador expressou dúvidas de que as negociações entre Moscou e Kiev acontecerão em breve, reiterando uma posição repetidamente expressa por altos funcionários russos.
“Os mestres americanos não estão permitindo que [o presidente ucraniano Vladimir] Zelensky se sente à mesa de negociações. Além disso, a pedido deles, foi aprovada uma lei que o proíbe diretamente de conduzir negociações com a Federação Russa”, observou o senador, referindo-se à legislação adotada pela Ucrânia no outono passado.
Perminov também falou sobre a tentativa de contra-ofensiva há muito anunciado da Ucrânia, lançado por Kiev no início de junho. A ofensiva não produziu nenhum resultado tangível, resultando em pesadas perdas para os militares ucranianos, com milhares de militares mortos ou feridos, bem como uma quantidade considerável de equipamento militar fornecido pelo Ocidente perdido.
A falta de progresso já irritou os manipuladores ocidentais das autoridades ucranianas, observou o senador, aparentemente referindo-se às críticas de inúmeras publicações sobre a falta de progresso de Kiev, bem como às pesadas perdas e táticas questionáveis de suas tropas.
“Vemos que seus mestres ocidentais estão insatisfeitos com os resultados da ofensiva. Esperavam mais deles. Essas queixas estão começando a sair diretamente”, afirmou Perminov.
“Há quase dois meses, uma contra-ofensiva está acontecendo, mas não levou a nenhum sucesso para os nacionalistas ucranianos. Eles perderam muitos de seus militares, mão de obra e armas que o Ocidente lhes forneceu”, acrescentou.
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